terça-feira, fevereiro 28, 2006
Governo do Amazonas investe R$ 42 milhões no Alto Solimões









sábado, fevereiro 25, 2006


Estrategicamente postada na garganta do rio Amazonas, Óbidos, a Cidade Presépio, faz a delícia de quem é apaixonado por carnavais de rio e de rua
A centenária cidade de Óbidos, no coração da Amazônia, promove desde ontem o Carnapuxis, cujo nome é uma homenagem aos primeiros habitantes da região, os índios pauxis.

A manifestação é de origem portuguesa e teve inicio por volta de 1910, com os blocos de entrudo. Posteriormente os moradores se fantasiavam e usavam serpentina. Hoje o Fobó é a maior figura do Carnapauxis. Com seu dominó colorido, máscara para esconder a identidade, capacete, bexiga e maizena, o folião desfila a sua desfaçatez e prazer de sujar de pó branco os demais brincantes. Leia mais.

Uma equipe internacional de cientistas analisou pontos de grande biodiversidade na América Central e na América do Sul, e descobriu ligações entre a extinção de sapos e mudanças na temperatura.
Os estudiosos acreditam que condições perfeitas estão sendo criadas para a proliferação de fungos que podem ser fatais para anfíbios. A equipe internacional responsável pelo estudo afirmou que o impacto da alteração da temperatura na biodiversidade é "incrível".A pesquisa se concentrou nos sapos coloridos, da espécie Atelopus, que já estão ameaçados de extinção. Entre as décadas de 1980 e 1990, quase dois terços das 110 espécies conhecidas foram extintas, e sugeriu-se que um tipo de fungo (Batrachochytrium dendrobatidis) seria o principal suspeito no desaparecimento.
Os cientistas compararam os últimos avistamentos dos sapos com as temperaturas registradas do mar e do ar, e descobriram fortes correlações. O grupo sustenta que mudanças climáticas estão levando a surtos de doenças causadas pelo fungo. O desaparecimento dos anfíbios havia sido associado a um tipo de fungo que causa uma doença chamada quitridiomicose e às mudanças climáticas, mas o fato de o fungo ser conhecido por ser mais letal em baixas temperaturas do que altas intrigava os cientistas.
Agora, no entanto, a equipe responsável pelo estudo da Nature acredita ter resolvido o mistério. O aquecimento generalizado faz com que se forme uma camada adicional de nuvens sobre as florestas tropicais onde vivem os sapos arlequim. Isso significa que as noites ficam mais quentes e os dias mais frios, criando as condições para o fungo se proliferar.
sexta-feira, fevereiro 24, 2006
No momento em que se divulga que o Brasil atingiu a auto-suficiência em petróleo, os jornais informam que 27% dos jovens brasileiros não estudam nem trabalham. Sabemos ainda que outros 25% trabalham em vez de estudar, e que, dos que conseguem concluir o ensino médio, a maioria o faz sem receber uma educação satisfatória. Menos de 25% dos brasileiros terminam o ensino médio com um mínimo de qualidade.
Enquanto utilizamos sofisticadas tecnologias para retirar petróleo do fundo do mar, graças a investimentos da Petrobrás que, este ano, chegarão a R$ 35 bilhões, desperdiçamos a energia que está no cérebro de cada brasileiro, esperando apenas por uma boa escola em horário integral, com professores bem remunerados, bem preparados e motivados, e equipamentos modernos.
Cristovam Buarque
Brasil cresce só 2,3% em 2005 e supera apenas o Haiti na América Latina

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

Campo encharcado, com muitas poças d´água, um jogador expulso ainda no primeiro tempo e outro gol de estilo com a marca de Garanha, foram ingredientes de um jogo regado a uma chuva miuda na sua maior parte, diante de uma platéia de 1.484 pagantes e renda de R$ 7.172,50. São Raimundo e Grêmio foram a campo com a condição de únicos invictos, prometendo um jogo bem disputado, o que realmente aconteceu, mas com uma melhor presença do time do técnico Carlos Prata, que além de mais competente nas finalizações, teve a seu favor a fase difícil do adversário, bastante desfalcado.
Logo aos três minutos um lance que prendeu a atenção da torcida: o meia Zé Rebite, que substituira Vidinha, teve um problema na mão esquerda que o obrigou a passar quase 10 minutos fora de campo. Atendido pelos médicos Remédios e Benoliel, ele voltou a jogar com alguns dedos imobilizados.
Atacando para o melhor lado do campo o grande momento do São Raimundo foi numa jogada de profundidade de Delmo, que estaria em posição duvidosa, que passou pelo goleiro mas não finalizou com sucesso, isto aos dez minutos. As coisas melhoraram ainda mais com o espaço aberto deixado pelo estreante Valdemir, que recebeu dois cartões amarelos em faltas violentas, sendo excluído do jogo por Celso Mota Rezende, aos 34 minutos. Aos 15 minutos, após duas conclusões erradas, o meia Márcio Parintins chutou de bico e ampliou para 2 a 0. O time de Coari sentiu e jogo ficou feio por algum tempo, com o árbitro punindo Ismael, Márcio Parintins, Garanha, John, Fiti e Ânderson com cartões amarelos, além de já ter expulsado o lateral Valdemir.
Aos 31 minutos, num ataque pela esquerda Ânderson cruzou uma bola que passou por toda a zaga e encontrou a cabeça de Joãozinho, que de peixinho diminuiu para 2 a 1. A torcida tricolor ainda comemorava quando a estrela de Garanha voltou a brilhar. De uma troca de passes a altura da metade do campo uma bola foi alçada e Garanha subiu para desviar do zagueiro, de fora da área.
O goleiro Hânderson não conseguiu evitar que a bola tocasse no chão à sua frente, desviasse a sua trajetória e se encaminhando para as redes. Um gol com a marca de de quem acredita em todos os lances: 3 a 1, aos 33 minutos. O Grêmio fez 3 a 2 aos 45, com Zedivan e poderia ter empatado aos 46, com Ferrim, não fosse a presença de Flávio Mendes.
O Projeto “Educação e Conservação de Espécies Aromáticas Nativas da Amazônia”, do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), é um dos vencedores do Prêmio para Projetos Educacionais – Modelos nos Jardins Botânicos Brasileiros, “Educação para a conservação de espécies nativas”. Concedido pelo Botanical Gardens Conservation International (BGCI), através do programa “Investing in Nature”, a premiação visa financiar os melhores projetos de jardins botânicos brasileiros destinados à conscientização pública sobre conservação de plantas.
Fruto de uma parceria internacional entre o BGCI, o HSBC, Earthwatch e a Ong WWF, o “Investing in Nature” incentiva a participação dos jardins botânicos em educação ambiental, conservação de plantas e desenvolvimento sustentável. No Brasil, o programa atua com o apoio da Rede Brasileira de Jardins Botânicos e do Instituto de Pesquisas do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Cerca de trinta jardins botânicos de todo país participaram da seleção para o ano de 2006. As propostas foram avaliadas a partir d a relevância para a comunidade que freqüenta e utiliza cada jardim botânico. Além do Museu Goeldi, foram premiados o Jardim Botânico Municipal de Bauru, com o projeto “Pteridophyta: educação e conservação”, e o Jardim Botânico de Recife, com o projeto “Fale em Jangada que é pau que bóia”. Eles devem servir como modelo para projetos similares em outras regiões do Brasil e do exterior.
Projeto – Avaliado em R$ 65 mil, o projeto para educação e conservação de espécies aromáticas do MPEG deve ser implantado ainda este ano já com os recursos da premiação. Além de valorizar as espécies vegetais nativas da Amazônia, especialmente as aromáticas utilizadas na alimentação, perfumaria, ornamentação e medicinais, o projeto vai oferecer treinamento em práticas de jardinagem a professores e alunos de duas escolas de Belém: a Escola Estadual Ulysses Guimarães e a Escola Bosque, localizada na ilha do Outeiro. Cerca de 200 participantes se tornarão técnicos em jardinagem e produzirão mudas de plantas nativas aromáticas a serem cultivadas em praças, escolas e jardins botânicos de Belém.
Coordenado pela educadora Helena Quadros, do Serviço de Educação e Extensão Cultural (SEC) do Museu Goeldi, o projeto conta ainda com a participação das pesquisadoras Raimunda Potiguara e Maria de Nazaré Bastos, que ministrarão as oficinas e palestras; da chefe do Parque Zoobotânico do Museu Goeldi, Vera Bastos, que coordenará uma unidade demonstrativa de produção de mudas; e dos engenheiros agrônomos Kleber Perotes e Amir Sousa, que vão gerenciar a produção de mudas e a elaboração de um banco de dados sobre as espécies vegetais introduzidas.
Estão abertas até 30 de março as inscrições para o Programa Bolsas de Estudo para a Conservação da Amazônia - BECA. Com o apoio da Fundação Gordon e Betty Moore o programa concede bolsas de estudo para o aperfeiçoamento acadêmico de estudantes de nível médio, de graduação e pós-graduação, pesquisadores, líderes comunitários e técnicos de organizações governamentais, não-governamentais e privadas, que atuam em áreas relacionadas à conservação da biodiversidade na Amazônia brasileira, permitindo-lhes aprimorar o seu desempenho profissional.

domingo, fevereiro 19, 2006


sábado, fevereiro 18, 2006

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

quinta-feira, fevereiro 16, 2006


Serviço
Essa etapa prevê o levantamento da situação local, dos problemas e das necessidades da região, de modo a traçar as diretrizes para as políticas públicas e projetos operacionais que serão formulados na segunda fase do programa. A expectativa dos representantes da Coordenação da Amazônia, vinculada ao ministério, é ter ao menos três projetos concluídos até o meio do ano.
Segundo o relatório do plano, três questões principais devem ser contempladas pelo programa: como assegurar a preservação sistemática da Amazônia; como organizar intervenções; e como operacionalizar as ações. Foram definidos, ainda, quatro temas determinantes para o desenvolvimento da região: conservação e gestão ambiental; fomento à produção sustentável; participação social e cidadania; e instrumentos ambientais para a infra-estrutura de desenvolvimento. Cada um desses fatores possui objetivos específicos que vão nortear as políticas.
As políticas terão como foco o apoio à implementação e à gestão ambiental de unidades de conservação; suporte a terras indígenas e quilombolas; apoio aos temas de gestão ambiental urbana e rural; prevenção e controle do desmatamento e queimadas; e recuperação de áreas degradadas.
O fomento à produção sustentável deverá ser feito por meio do apoio aos processos de produção, comercialização e uso sustentável dos recursos naturais, do incentivo a atividades produtivas em áreas protegidas e florestas públicas, à consolidação de centros de formação em pedagogia para mudar o padrão da produção da região, ao desenvolvimento científico e tecnológico de práticas produtivas sustentáveis e ao ajuste no processo de financiamento de processos produtivos sustentáveis para facilitar o acesso ao crédito.
Para garantir a participação social e a cidadania, a idéia é promover o fortalecimento institucional de organizações da sociedade civil que atuam na proteção ambiental e no uso dos recursos naturais, além de apoiar o aprimoramento e a consolidação de espaços e mecanismos de participação na gestão de políticas públicas.
Como instrumentos ambientais para a infra-estrutura de desenvolvimento, o Programa Amazônia define o incentivo ao uso de fontes de energia renováveis utilizando matéria-prima local para pequenas cidades e comunidades isoladas e a implementação de tecnologias alternativas de baixo custo em saneamento ambiental.

Com um time aplicado e insinuante, o Vila Nova chegou ao primeiro logo aos dois minutos, quando Fernando escorou para Adrianinho completar de pé esquerdo. O Grêmio, que apenas assistia o adversário tocar a bola, não teve tempo para respirar, e aos nove minutos levou o segundo gol, numa bola cruzada por Jamur e mal interceptada pelo goleiro Handerson, caindo na cabeça de Adrianinho que só escolheu o canto. Nos erros de passe o clube amazonense facilitava as coisas para o Vila que na sua terceira bola de ataque acertou a trave direita, para no ataque seguinte fazer 3 a 0, aos 21 minutos.
Jajá escorou uma bola na pequena área e Donizete, tentando desviá-la, acabou jogando para as suas próprias redes. Só aos 42 minutos o Grêmio chegou ao seu primeiro gol, com Zedivan, de cabeça. O Grêmio parecia mais esperto e teve bons momentos no início do segundo tempo, mas só aos 14 voltou a encontrar o caminho do gol, em outra jogada de Zedivan, que sofreu pênalti, convertido por Jair. A partir daí, o próprio Zedivan cansou e as coisas complicaram.
Alexandre entrou em lugar de Canhoto, que jogou no sacrifício, e depois foi substituido por Zé Carlos. Mário substituiu Ânderson e conseguiu ser o pior jogador em campo. Com tanta coisa errada em campo o Vila Nova voltou a crescer e marcou 4 a 2 aos 36 com Marques e 5 a 2 aos 45 por ação de Danilo, resultado que evita o segundo jogo entre os times, em Goiânia-GO.

Ribeirinhos adaptam suas casas para continuar atividades do dia-a-dia durante a enchente, como produzir farinha
O aumento do nível dos rios do Amazonas e a perspectiva de o Estado enfrentar uma cheia igual ou maior do que a registrada em 1999 está deixando em alerta comunidades situadas em pelo menos 19 municípios do interior que sofrem com as alagações.
Em algumas comunidades situadas em áreas de várzea a água chega a subir até três metros acima do nível da terra, encobrindo casas. A situação do interior está entre as prioridades da Coordenação Estadual de Defesa Civil, que já tem um plano para enfrentar o problema.
O primeiro passo, segundo o comandante do Corpo de Bombeiros e coordenador estadual de Defesa Civil, coronel Franz Alcântara, será a capacitação e preparação das prefeituras municipais em ações de defesa civil. “O objetivo é minimizar os efeitos dos desastres que possam vir a ocorrer e atender as famílias atingidas, dando suporte dos serviços essenciais (fornecimento d'água, vigilância básica em saúde, energia e transporte)”, explica.
Outra prioridade é a operacionalização das comissões municipais de defesa civil que atuarão no socorro às famílias atingidas. Dos 62 municípios amazonenses, apenas 28 já possuem comissões instaladas. “Encaminhamos circulares para as prefeituras solicitando que autorizem a criação das comissões municipais e mandem um integrante para Manaus, onde a coordenadoria pretende reunir esses representantes nesse mês”, explica o coordenador executivo de Defesa Civil, tenente coronel Roberto Rocha.

Comidas típicas
quarta-feira, fevereiro 15, 2006
Diário de uma jovem participante do Projeto Rondon em Coari
por Renata Mielli, de Coari/AM
Depois das visitas às comunidades ribeirinhas do município de Tefé, partimos para Coari, cidade que fica cerca de 7 horas Rio Solimões abaixo, numa lancha do Exército, a "Uaupés", que navega a aproximadamente 30 km/h.

Na entrada do Lago de Coari já se avista o TSOL - Terminal do Solimões -, com suas esferas de armazenamento de GLP, o butano que é usado nos botijões de cozinha e os tanques de óleo. A Bacia do Urucu, de onde é extraído o Petróleo e o Gás que vai para o TSOL, produz um dos óleos mais leves da Petrobras, bom para gasolina e derivados mais finos do petróleo, mas o forte da bacia é o gás.
Chegando na cidade, fomos direto ao encontro das equipes que estavam reunidas com os comerciantes de peixe no mercado. O trabalho desenvolvido pelos estudantes da UCB - Universidade Católica de Minas, UEMG - Universidade Estadual de Minas Gerais e UFAM - Universidade Federal do Amazonas, estava mais voltado para o diagnóstico dos problemas urbanos.

Outra diferença, de Coari para a maioria dos municípios que estão recebendo o Projeto Rondon, é o fato de não haver uma brigada do Exército na cidade. Maior e mais estruturada que as outras, possui hospital municipal, teatro e algumas escolas municipais de médio porte, mas persistem problemas de saneamento básico e

Uma visita dos rondonistas ao campus avançado da UEA na cidade produziu uma pequena assembléia estudantil relâmpago, onde se deu uma calorosa discussão em torno da necessidade da próxima edição do Projeto Rondon envolver, nas equipes, estudantes universitários locais, para aprimorar a integração e potencializar o trabalho de diagnóstico.
Mas, para mim, a imagem que marcou a nossa visita em Coari foi a de uma ruela sem saída, em que o lixo e o esgoto a céu aberto conviviam em harmonia com as crianças peladas brincando na rua, e os adultos desempregados sentados na porta das casas de madeira.

Diferentemente dos ribeirinhos, ali na cidade, o peixe, as frutas e a farinha não garantem a sobrevivência de D. Maria e sua família.
terça-feira, fevereiro 14, 2006

Nós amazônidas que vivemos nesse imenso mundo de massa aquática e de enorme floresta, mais uma vez vamos ficar sem entender. Estamos passando de uma grande seca para uma enorme cheia!
Volume de chuva pode superar média este mês
Cheia pode ser recorde