
domingo, dezembro 31, 2006

sábado, dezembro 30, 2006

Amanhã, a Prefeitura Municipal de Coari vai publicar no Diário Oficial do Estado a lista de 1.402 pessoas que foram aprovadas no concurso público do município, homologado em novembro de 2005. Esta é a sétima convocação dos aprovados que totalizam 2.527 nos mais diversos cargos.
Depois de avaliada a documentação, que deve durar todo o mês de fevereiro, em março serão empossados os que estiverem aptos. Com esta medida, o município passa a ser o primeiro a atender o que preconiza a Lei de Responsabilidade Fiscal, pois passa a contar com todo o funcionalismo público aprovado através de concurso público, com exceção dos cargos que não tiveram candidatos inscritos, especialmente especialistas em cardiologia e neurocirurgia.
Demissões
Atendendo orientação do Ministério Público Estadual, a prefeitura coariense, na mesma data de publicação oficial da convocação dos aprovados, também decreta o fim dos contratos temporários de trabalho, que envolve cerca de 5 mil trabalhadores, "mas a grande maioria foi aprovada no concurso público", ressalta a secretária de Relações Institucionais, Aleomar Benacon.
Fonte - Jornal A Crítica
O investimento injetará US$ 1,6 bilhão (R$ 3,417 bilhões) anual na economia amazonense, além de gerar mais de 45 mil novos empregos e reduzir os custos para das empresas locais. As indústrias termoplásticas, que precisam utilizar esses gases para a produção de componentes plásticos, serão uma das principais beneficiadas com o projeto.
sexta-feira, dezembro 29, 2006
quarta-feira, dezembro 27, 2006
A Petrobrás investirá R$ 18,2 milhões no trecho do Gasoduto Urucu-Coari-Manaus, com 417 quilômetros de extensão. Nesse trecho são mais de cento e cinquenta comunidades rurais, em todas elas a construção do gasoduto deixará seu rastro de destuição. Destruição da floresta e da cultura. Ficará a marca das máquinas e dos homens que por aí passarão.
terça-feira, dezembro 26, 2006
segunda-feira, dezembro 25, 2006
Fiquei me perguntando de onde tinha vindo tanta gente? A única resposta que conseguia obter, é que toda essa multidão no centro era da própria cidade e da zona rural.
domingo, dezembro 24, 2006
sábado, dezembro 23, 2006

"Se descesse um enviado dos céus e me garantisse que minha morte iria fortalecer nossa luta até que valeria a pena.
Mas a experiência nos ensina o contrário. Então eu quero viver. Ato público e enterro numeroso não salvarão a Amazônia. Quero Viver."
Chico Mendes
1944 -1988
No dia 22 de Dezembro de 1988, tombava ao chão, crivado por balas, o corpo de Francisco Alves Mendes Filho, ou melhor, Chico Mendes.
Já se foram 18 anos de sua morte mas a luta dos trabalhadores organizados em defesa da Amazônia continua muito viva.
Depois de Chico, muitos ainda tombaram na luta em defesa da floresta, dos rios... dos povos da Amazônia.
Neste Natal, Celebremos a vida e a luta de todos aqueles e aquelas que seguem as pegadas de Chico e de tantos outros que regaram a floresta com seu sangue e sua luta por uma "Amazônia de todos".
sexta-feira, dezembro 22, 2006
quinta-feira, dezembro 21, 2006

quarta-feira, dezembro 20, 2006

terça-feira, dezembro 19, 2006


Às 11h00 partimos a chuva não parou, apesar de ser fina, durante a viagem ela ia oscilando, afinava e engrossava. O Ajato estava quase cheio, gente vinda de Tefé que está com seu aeroporto interditado, nós, passageiros de Coari, completamos sua capacidade para passageiros; mesmo assim, ainda foram várias as pessoas que entraram no barco em Codajás e tiveram que viajar em pé. Aqui na Amazônia, em se tratando de negócios, o importante é ganhar, a vida fica em segundo plano.
14h30 cheguei em frente a cidade que se encontra dentro de um lago. Troquei de barco, sai de um super veloz para um super devagar. Daí de onde estava levei 28 minutos para chegar até a cidade. A chuva continuava caindo fina.
segunda-feira, dezembro 18, 2006
quinta-feira, dezembro 14, 2006

Os números se referem ao ano de 2004. São Paulo e o Rio de Janeiro ocupam a quarta e quinta posições, com R$ 14.821,00 e R$ 12.224,00, respectivamente. Depois vêm Porto Alegre e Florianópolis. De acordo com a pesquisa, não há alteração nessas posições desde 2002.
Entre 2003 e 2004, Manaus tem maior ganho de participação no PIB nacional (0,4%), e São Paulo, a maior perda (-2,5%). A análise dos ganhos e perdas na participação percentual do PIB de 2004, em relação a 1999, foi realizada considerando os municípios com pelo menos 0,5% do Produto Interno Bruto, ou seja, 25 municípios, que agregavam 35,5% das riquezas produzidas no País.
quarta-feira, dezembro 13, 2006


Quantos ditadores ainda teremos que queimar?
terça-feira, dezembro 12, 2006
Um sargento da Polícia Militar identificado apenas como Tiago, está sendo acusado de estrupar três mulheres agricultoras.
Segundo informações do polícia de Coari, os estupros ocorreram no mês de novembro deste ano, quando o sargento participava de uma operação de combate ao tráfico de droga comandada pelo capitão Airton Norte.
As mulheres contaram que o sargento chegou na comunidade onde elas moram, no rio tambaqui, por volta das 23h. O policial se identificou para elas como sargento e as obrigou a ter relações sexuais com ele sob ameça de morte. "Ele disse que se a gente não fizesse aquilo com ele, ele nos mataria", afirmou uma das vítimas.
Fonte Jornal A Crítica - impresso.

Nesse período que antecede o natal, a Praça São Sebastião, desculpe, o Largo São Sebastião está hospedando novos habitantes.

segunda-feira, dezembro 11, 2006
domingo, dezembro 10, 2006

sábado, dezembro 09, 2006

Países negociam um acordo sobre bacia hidrográfica comum na região
Os líderes e técnicos da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), reunidos na II Cúpula Sul-Americana, concordaram em assinar em 2007 uma Carta Amazônica que tem como objetivo preservar a bacia hidrográfica mais importante da região. O documento começará a ser discutido no primeiro trimestre do próximo ano em Lima pelos vice-chanceleres dos países envolvidos e não será definido até meados de 2007, em La Paz, durante um encontro de ministros das Relações Exteriores. A bacia amazônica é formada por Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela e abrange mais de 33% do território sul-americano. Leia mais.
sexta-feira, dezembro 08, 2006
quinta-feira, dezembro 07, 2006

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Quando se fala em povos tradicionais da Amazônia, é quase imediato pensar nas populações indígenas como herdeiras e guardiãs da floresta que vem sendo devastada nos últimos 500 anos. Um trio de antropólogos lança agora um novo olhar sobre outra população que, se não tem as mesmas raízes, é tão legítima quanto: as sociedades caboclas. Elas são resultado da miscigenação entre brancos e índios e por muitos anos foram vistas com preconceito, como 'testemunho da influência nociva da civilização'.
A evolução desse povo, que representa 90% da população rural amazônica, foi analisada por mais de 20 anos e é abordada agora no livro Sociedades Caboclas Amazônicas - Modernidade e Invisibilidade, organizado por Cristina Adam, Rui Murrieta e Walter Neves, antropólogos da Universidade de São Paulo (USP). Os três explicam a seguir o que as caracteriza.
Neves - Não é um povo biologicamente definido, mas que tem um estilo de vida comum de subsistência. Só que ao mesmo tempo são flexíveis, e se adaptam a novas ondas de mercado, como ocorreu no período áureo da borracha. Quando o caboclo tem uma possibilidade de entrar em algum tipo de mercado ele se engaja, mas sem tirar o pé de sua tradicional produção de comida básica. Acabou o mercado, ele se recolhe à sua subsistência. Isso dá uma grande autonomia para as famílias. Elas sabem que pelo menos o básico podem garantir com seu sistema de roça. Agora, quando surge uma oportunidade de melhorar a renda, eles rapidamente a agarram.
Murrieta - Por muito tempo, tanto a sociedade quanto a academia negligenciaram essa população porque os caboclos não se encaixam na imagem do 'exótico amazônico' na qual todo mundo estava interessado. O caboclo não é culpado pelo desaparecimento dos índios, mas foi visto assim. Só que eles são seus descendentes e mantêm seu conhecimento tradicional no que se refere à subsistência. O problema é que desde o século 19 o Brasil criou um lugar para o índio e outro para o branco. O índio era o passado idealizado e o branco era o futuro. E quem eram os caboclos? O campesinato indesejável, formado à margem do grande capital. Ele até fazia parte disso, e sofria influências, mas sempre manteve um nível de autonomia que o colocava à margem dos grandes sistemas agrícolas. O caboclo era um meio termo incômodo.
Neves - Além disso, existe a invisibilidade paisagística. Às vezes a gente entra na boca de um rio e fica com a impressão que ninguém vive ali, mas quando adentramos um pouco mais vemos uma casa, a roça. É uma população extremamente dispersa. Como não há grandes aglomerados, é espacialmente invisível.
Neves- Pelo contrário, acho que daí os caboclos tiraram dois aprendizados. Notamos que os caboclos são subnutridos e isso se explica, em parte, porque a floresta tem um limite em carboidratos. O cultivo da mandioca, a grande fonte calórica, é muito sujeito a perdas com as enchentes das várzeas. É de se imaginar que sociedades antigas possam ter colapsado numa situação dessas em que milhares teriam ficado sem comida.Talvez os caboclos tenham aprendido que é melhor se dispersar para produzir apenas o suficiente para o grupo familiar. Não ser muito visível também poderia ser interessante num contexto colonial, visto que os primeiros grupos indígenas exterminados foram os maiores e mais visíveis. Hoje a invisibilidade pode até ser revista, quando eles se inserem num mercado, mas não através do adensamento e da aglomeração.
Mas como eles se inserem no esquema de desenvolvimento sustentável, nos projetos de ganhar dinheiro com a floresta em pé?
Cristina - Acho que isso na verdade é mais um ciclo, como foi a borracha, a juta. É mais uma oportunidade de gerar um aumento de renda. Só que ninguém pensa hoje que o desenvolvimento auto-sustentável pode ser socialmente injusto. Pode acabar engessando a população exatamente nas mesmas condições em que ela vive hoje.
Comunidade Indígena comercializa pimenta em pó
O projeto tem como objetivo fazer o resgate cultural do cultivo da pimenta, que é característico da comunidade indígena, além de gerar renda para o grupo de mulheres e suas famílias. Atualmente, a comunidade tem 1.200 pés de pimenta jiquitaia sendo cultivados com o sistema de irrigação, que garante produção durante o ano todo. Leia mais.
terça-feira, dezembro 05, 2006
segunda-feira, dezembro 04, 2006




sábado, dezembro 02, 2006
"O município de Coari espera encerrar o ano de 2006 com uma produção recorde de alimentos. Antes mesmo de finalizar o ano em curso, o prefeito Adail Pinheiro, através da Secretaria Municipal de Agricultura e Infra-estrutura Rural (Safrar) já tem dados suficientes para apostar numa supersafra. Leia mais.





