Coaripolis

domingo, dezembro 31, 2006

Olhar para o interior do Estado
O Jornal A Crítica de hoje aborda em uma de suas matérias o abandono do interior por parte da classe dirigente do Estado. O foco central do jornal é o desenvolvimento econômico das cidades pequenas.
Pra começo de conversar é bom perceber que as pessoas que falam no texto são gente vinda do meio empresarial que tem uma visão muito particurlar de desenvolvimento, a das empresas, centrando o desenvolvimento sempre nos produtos manufaturados.
Por exemplo, diz uma parte do texto: "Dotar o interior do Amazonas de infra-estrutura é uma das principais reivindicações do setor produtivo ao governador do Estado em seu segundo mandato" e ainda um outro "O interior só se desenvolve com uma política de investimentos em energia, logística, transportes, saúde e educação"
Esse tipo de investimento não vai chegar na maioria das cidades do interior, além do mais só esse tipo de investimento não basta.
Vejamos o caso de Coari, temos excelentes escolas, mas, temos uma péssima educação. Temos transporte áereo e fluvial todos os dias. Apesar dos pesares a energia não é cem por cento tão mal assim. Temos um bom comércio. Gasolina. Uma das melhores internet do Estado.
Temos até ginários e serão dez. E cadê o desenvolvimento? Há muita pobreza, muita fome.
A máquina municipal está encharcada, já temos não sei quantos mil funcionários e até o fim de 2008, ano eleitoral, chegaremos a dez mil. Medida eleitoral para ganhar eleição.
E cadê o desenvolvimento?

E o assalariado que ganha salário mínimo!

sábado, dezembro 30, 2006

Ginásios, para quê ginásios? ora bolas... para fazer festas do dia das mães... dar mais votos do que esses pernas de paus praticando esporte!

Em 100 anos, Amazônia ficará 8°C mais quente

Itapéua

Semana passada estive no Itapéua, vila que está um pouco abaixo de Coari, as margens do rio solimões. Era um dia quente, colocava a mão para fora do carro na tentativa de sentir o vento e que ele entrasse até o meu rosto, assim sentia o sabor do cheiro de mato verde.
A vila consiste em duas ruas, estão em forma de balão, apesar de poucas ruas, elas são bem esburacadas e com o mato cobrindo um pouco do meio fio. Entrei pela segunda rua e parei no seu final, perto de uma árvore, onde tinha um banco. Sentei no banco à sombra da árvore, logo veio um casal de idosos conversar.
Perguntei - e aí, como anda a vida?
Eles - bem
Eu - parece que a vida mudou por aqui
Eles - é... muito
Eu - tudo calçado
Eles - É o prefeito mando mandou fazer isso, casas, tem escola... só não tem dinheiro... emprego
Eu - com os meus botões: na certa devem está esperando o prefeito dar empregos e dinheiro!
Alguns anos atrás a população dessa vila vivia da roça, de frutas, da pescaria, da madeira; hoje toda a esperctativa do sustento é jogado sobre a prefeitura, mãe-pai prefeitura.
Alguns recebem cem reais todos os meses. Trabalhar para quê?
Será que é boa essa mudança de perspectiva econômica de ter seu próprio sustento ou a de esperar tudo da prefeitura? Deixo aqui para você leitor tirar suas conclusões... faça seu comentário!!!
Um detalhe muito importante que está aí na foto é que quase todas as casas tem antena parabólica. Fato que falta gente para analisar como a televisão influencia numa vila no centro do Estado do Amazonas... um bom causo de estudos.
Segundo o dicionário Aurélio, a Palavra Itapéua vem do Tupi e sugnifica: arvoreta da família das mirtáceas, peculiar a caatinga baiana.

Cai desmatamento na Amazônia
O desmatamento no Sul do Amazonas, região com elevados índices de destruição florestal e incluída no chamado Arco de Desflorestamento da Amazônia, obteve uma redução de 25,77% em relação ao ano passado. De acordo com dados da Operação Acauã de combate ao desmatamento no Estado, em 2005, um total de 97 mil hectares foi destruído contra 72 mil em 2006.
Os resultados da Operação Acauã foram divulgados ontem à tarde pelo superintendente estadual do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Henrique Pereira.
Em 130 dias de atuação na região, segundo informou Pereira, foram aplicadas mais de R$ 12,3 milhões em multas por desmatamento ilegal. No ano passado, o total de multas aplicadas ultrapassou os R$ 54 milhões.
“A redução do índice de desmatamento na área é resultado das seis operações do Ibama realizadas na região”, comentou o superintendente estadual do órgão. A vistoria se concentrou nos municípios de Apuí, Manicoré, Novo Aripuanã, Humaitá, Canutama, Lábrea e Boca do Acre.A operação apreendeu mais de 230m³ de madeira e autuaram mais de 9,3 mil hectares de áreas desmatadas ou queimadas ilegalmente.
A operação foi realizada no período de 20 de junho a 31 de outubro e contou com a atuação de 56 agentes do Ibama do Amazonas e do Acre.

Coari convoca 1,4 mil aprovados
Amanhã, a Prefeitura Municipal de Coari vai publicar no Diário Oficial do Estado a lista de 1.402 pessoas que foram aprovadas no concurso público do município, homologado em novembro de 2005. Esta é a sétima convocação dos aprovados que totalizam 2.527 nos mais diversos cargos.
Depois de avaliada a documentação, que deve durar todo o mês de fevereiro, em março serão empossados os que estiverem aptos. Com esta medida, o município passa a ser o primeiro a atender o que preconiza a Lei de Responsabilidade Fiscal, pois passa a contar com todo o funcionalismo público aprovado através de concurso público, com exceção dos cargos que não tiveram candidatos inscritos, especialmente especialistas em cardiologia e neurocirurgia.
Demissões
Atendendo orientação do Ministério Público Estadual, a prefeitura coariense, na mesma data de publicação oficial da convocação dos aprovados, também decreta o fim dos contratos temporários de trabalho, que envolve cerca de 5 mil trabalhadores, "mas a grande maioria foi aprovada no concurso público", ressalta a secretária de Relações Institucionais, Aleomar Benacon.
Fonte -
Jornal A Crítica

Gás coariense... riqueza do Amazonas
Além do lucrativo setor de eletroeletrônicos, o Amazonas também vai ampliar os investimentos em outras áreas produtivas. A partir de 2007, o Estado vai instalar um pólo gás-químico e passará a produzir gás etilênico, fertilizantes e metanol. As obras do novo pólo começam a ser construídas no primeiro semestre do ano. Ele funcionará plenamente com a matriz energética de gás natural de Coari, prevista para 2008.
O investimento injetará US$ 1,6 bilhão (R$ 3,417 bilhões) anual na economia amazonense, além de gerar mais de 45 mil novos empregos e reduzir os custos para das empresas locais. As indústrias termoplásticas, que precisam utilizar esses gases para a produção de componentes plásticos, serão uma das principais beneficiadas com o projeto.
A instalação do pólo gás-químico do Amazonas foi anunciada na quinta-feira pela superintendente da Suframa, Flávia Grosso. A Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) recebeu a manifestação de quatro grandes empresas do setor interessadas em investir no Amazonas. De acordo com a executiva, esses investimentos irão fortalecer as indústrias locais e alavancar o desenvolvimento socioeconômico da Amazônia. Prosiga.

sexta-feira, dezembro 29, 2006

Loja da Honda... re-re-aberta
Hoje a loja da
abriu, re-abriu, abriu de novo, Até quando irá essa novela? Abre, fecha, abre, fecha, abre. O pior ou melhor é que ninguém divulga as verdadeiras razões de tudo isso. Como o povo pode ficar sabendo a verdade?

No Brasil nãto tem só político corrupto. Leia essa história!

quarta-feira, dezembro 27, 2006

Trecho do Gasoduto Urucu-Coari-Manaus
A Petrobrás investirá R$ 18,2 milhões no trecho do Gasoduto Urucu-Coari-Manaus, com 417 quilômetros de extensão. Nesse trecho são mais de cento e cinquenta comunidades rurais, em todas elas a construção do gasoduto deixará seu rastro de destuição. Destruição da floresta e da cultura. Ficará a marca das máquinas e dos homens que por aí passarão.
Em 2004 participei dum seminário sobre esse tema, o secretário Virgílio Viana dizia que naquele ano a Petrobrás desponibilizou R$ 42 milhões para a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável que criou uma sub-secretaria para administrar o dinheiro.
Os R$ 42 milhões tinham como finalidade construir projetos que evitassem complicações ecológicas e sociais. Sei que andaram fazendo casamentos coletivos, tirando documentos, levando médicos e assistentes sociais para prestarem um serviço nas comunidades, e eoutras coisas dessa natureza. Falei ao secretaria que esse tipo de serviço estava sendo feito no falimeto dos serviços dos municípios. Claro, ele não gostou.
Não vi nenhum projeto que de fato combatesse os prejuízos sociais e ecológicos. Mais dinheiro está chegando, que venha, vamos ver o que vão fazer!

Natal de crianças coarienses
Nem todas as crianças coarienses tem a oportunidade de gozar do dinheiro do gás e do petróleo, aliás, poucas são os pais que podem dar um presente para seus filhos. Digo, um pai de família que tenha um ganho que possibite a ele dar ao seu filho um "bom" presente.
Muitas crianças, como estas das fotos vão caçar no lixo algo para brincar. As vezes vão ao lixo tirar o alimento para suas mesas, seus lares.
Aqui estamos nós na terra do gás e do petróleo. Um município rico (a maioria dos moradores) que não vê a cor do seu dinheio!


O Estado do Amazonas terá uma bagatela de R$ 1,1 bilhão para gastar em 2007. A questão aqui não é ter ou não ter, deve ter e muito, é como e onde o dinheiro será gasto.
Atualmente nossos administradores estão gastando o dinheiro público de modo muito mal, além de obras eleitoreiras, se mistura o que é do povo com o que é seu, e isso é péssimo.
Levando em conta que esse ano não é ano eleitoral a coisa fica pior ainda, quase todos levam as coisas em banho-maria, gastam somente para manter, isto é, o mínimo. O resto... nem Deus sabe!!!

terça-feira, dezembro 26, 2006

Concerto de Natal em Manaus mostra ‘Jesus caboclo’
A história da vida de Jesus Cristo foi contada de forma diferente, na noite de ontem, no Concerto de Natal, promovido pelo governo do Estado no Largo de São Sebastião. Em um roteiro de Max Carphentier, a obra ‘Da Ressurreição ao Nascimento, a Rota Inversa da Estrela’ mostrou Jesus incorporado em diferentes situações, entre elas, o ‘Jesus caboclo’, ‘o indígena’ e ‘o oriental’. Leia mais.

Por Coari







segunda-feira, dezembro 25, 2006

Natal Coariense
Nunca vi o centro de Coari tão movimentado quanto nesses últimos dias, quarta, quinta, sexta e sábado. Era uma multidão de impressionar.
Fiquei me perguntando de onde tinha vindo tanta gente? A única resposta que conseguia obter, é que toda essa multidão no centro era da própria cidade e da zona rural.
Até mesmo o comércio, me pareceu ficar surpreso, simplesmente houve nesses dias uma invasão no comércio do centro. Com o pagamento do funcionalismo público, municipal e estadual, e dos benefícios do governo municipal e federal, de repente houve um boom nas compras.
Com certeza ter passado o período do natal tendo adquirido um bem de consumo que sempre desejava, conta. Além de comprar para a comilança e a bebericagem, houvem também muita compra na área dos eletrônicos, mais os dvds e celelulares foram os mais vendidos.
Esse tipo de objeto ele não responde só por si, mas, mostra além do gosto pessoal do comprador, que tipo de divertimento estamos vivendo, visto que os aparelhos de dvds de hoje, rodam diversos tipos de formatos. Servem para assistir filmes, ver fotos e ouvir músicas. Para sua manutenção exige outros tipos de compras, cds e dvds. São bens de consumo que vão gerando outras necessidades, exigendo sempre mais que haja uma economia que responda a esse tipo de necessidade, gerada por eles.
O outro objeto muito vendido, foi o celeular. Pelo que tudo indica o aparelhinho teve sua venda em alta no Basil inteiro. Esse mais de qualquer um outro aparelho está se tornando um multi-funções. Além de telefonar, é possível fazer fotos, ouvir músicas, enviar e receber fotos, mensagens. Porém, tem a conta para se pagar.
O consumo desse tipo de bens mexe com o modo de ser da pessoa. Vão dando novas possibilidades de relacionamentos e de conhecimento. E isso é bom. Por outro lado, são coisas que cada vez mais nos transportam para fora do nosso mundo, da nossa cultura.
Buscar aprender a conviver com essas novas tecnologias para que elas nos ajudem a enriquecer o nosso mundo, é o desafio!
Claro que as compras não ficaram só aí, Televisores de 29 polegas ou de 21, também tiveram boa saída. Material de construção é um ítem que sempre está entre os mais vendidos.
É Coari num novo tempo. Compreender o novo que está sendo gestado por estas situações, é ir compreendendo como estamos construindo a história do momento.
Lembrando que muitas dessas compras, foram levadas para a zona rural. Também lá está se formando um novo tempo, um mundo da floresta com coisas de cidade!

domingo, dezembro 24, 2006

Natal Solidário
Este ano me envolvi na Campanha do Natal Solidário, que teve como objetivo arrecardar alimentos não perecíveis para distribuir a famílias carentes.
O primeiro passo foi entrar em contato com entidades que estão localizadas na área onde trabalho, enviei uma carta a cada uma delas convidando para uma reunião, das quinze convidadas, onze participaram. Marcamos uma nova reuião.
Para essa nova reunião, enviei novamente uma carta, compareceram nove entidades, sendo duas de fora da área onde trabalho. Com esses nove participantes formamos a Comissão de Coordenação.
O próximo passo foi a abertura da Campanha, feito de modo simples, simbólico, mas, significativo. Estiveram presentes diversas entidades que tínhamos a intenção de serem as nossas parceiras.
Aqui, começou propriamente a Campanha. Fomos a rua, fomos a caça de entidades que poderíamos formar parcerias, elas seriam as que iriam de uma forma ou outra ser as coletoras ou doadoras dos alimentos não perecíveis. Propomos para nossos parceiros que colocassem caixas em seus estabelecimentos com o nome da Campanha, usasse a criatividade para atingir os fins necessários. E de fato houve bastante criatividade, além das caixas, houve sorteios, torneios, shows, bingos e rifas.
Na semana do dia 11 a 15 foi a coleta que se extendeu para mais uma semana. Nos dias 20, 21 e 22 foi a distribuição.
Nos últimos três dias da Campanha formamos três equipes, uma para recolher, outra para ensacolar e outra para distribuir.
Conseguimos arrecadar e distribuir 515 cestas básicas que foram entregues a famílias carentes da terra do gás e do petróleo. Como tem gente pobre nesse município, apesar de ser tão rica essa terra.
Alguns dos nossos parceiros na campanha: Ponto do Betita, Lojas Esplanadas, HM Calçados, Secretarias Municipais, Banco do Brasil, Basa, Bradesco, UFAM, Maçonaria, IDAM, Luciene, Rádio Educação Rural de Coari, E. N. S. P. S., João Vieira... entre outros... desculpe as que não coloquei aqui, não me lembro de todas.
Sei que essa não é a melhor modalidade de ajudar, não é o melhor caminho, é um paliativo, uma ajuda passageira.
Quando nos envolvemos numa campanha dessa natureza, sentimos de perto a realidade da pobreza em Coari e é para impressionar. Qualquer um se sentirá chocado, indignado e se perguntará o porque de tanta miséria.
Foi muito satisfatório trabalhar com a Comissão de Coordenação da Campanha, formadas por representantes das seguintes entidades: Centro Educacional Paraíso, UBS - União, Escola Estadual Maria Almeida, SESC, Creche Amélia Aires, CINTRACOMEL, Centro Comunitário Maria Olinda, Centro Comunitário Jacó Dantas, Secretaria de Defesa Civil e Área Missionária São Pedro.
O espírito de equipe entre essas pessoas foi uma das coisas mais positivas da Campanha. Apesar de ter sido o coordenador da Comissão, todos os participantes mostraram interesse e dedicação, por isso o serviço de coordenação foi leve, mesmo quando eu viajava, tudo caminhava como devia caminhar.
Um lembrete importante: nenhum dos envolvidos na Comissão de Coordenação da Campanha, recebeu qualquer centavo. Um grupo formado por representantes de entidades, mas, totalmente voluntário.
Foi um tempo de grande aprendizado, principalmente para conhecer um pouco mais de Coari.

Voltei a participar do concurso de blogs da Coca Cola, o Coke Ring. A primeira vez que participei ganhei duas camisas. Vamos ver no que vai dar dessa vez!

sábado, dezembro 23, 2006

Natal na Floresta


"Se descesse um enviado dos céus e me garantisse que minha morte iria fortalecer nossa luta até que valeria a pena.
Mas a experiência nos ensina o contrário. Então eu quero viver. Ato público e enterro numeroso não salvarão a Amazônia. Quero Viver."

Chico Mendes
1944 -1988

No dia 22 de Dezembro de 1988, tombava ao chão, crivado por balas, o corpo de Francisco Alves Mendes Filho, ou melhor, Chico Mendes.
Já se foram 18 anos de sua morte mas a luta dos trabalhadores organizados em defesa da Amazônia continua muito viva.
Depois de Chico, muitos ainda tombaram na luta em defesa da floresta, dos rios... dos povos da Amazônia.
Neste Natal, Celebremos a vida e a luta de todos aqueles e aquelas que seguem as pegadas de Chico e de tantos outros que regaram a floresta com seu sangue e sua luta por uma "Amazônia de todos".

Natal
Faz séculos que celebramos o Natal, no mundo inteiro, embora com comemorações peculiares, próprias dos diferentes povos e nações.
Porém, em nosso mundo ocidental, economicamente mais desenvolvido, o espírito consumista conseguiu transformar até essa data, em que deveríamos celebrar a manifestação mais alta do amor e da solidariedade de um Deus, que se fez homem e nasceu entre nós para nos manifestar seu amor deinteressado, num dia de comilança e de bebedeira desenfreada, enquanto a grande maioria das pessoas no mundo, inclusive no lado de fora de nossas casas, passa fome e privações.
Prevalece o canto da sereia da publicidade, do comércio. Conseguimos desvirtuar o Natal, banalizando-o. E quantos, porém, nesse dias, continuarão sua vida de miséria, escravidão desumana, relfetindo suas maltrapilhas figuras de pessoas marginalizadas nas vitrines dos grandes shoppings, que rebrilham de luzes e de anjos dourados. Substituindo o Menino Jesus na manjedoura por um rechonchudo Papai Noel, quase querendo ironizar os que não têm a possibilidade de participar da festa.
Como supremo gesto, o nosso Natal deveria ser a procura da fraternidade, do perdão e da compreensão mútua entre todas as nações. sua celebração deveria incentivar as pessoas e, principalmente os cristãos, a transformarem em ação concreta a busca da fraternidade mundial, aquele amor que supera os ódios étnicos e quer o abraço fraternal, a paz familiar, o reencontro com os semelhantes, com os resgatados das tantas escravidões, como a da pobreza, da violência, da mentira, da idolatria e da morte*.
É hora de redescobrirmos o verdadeiro sentido do Natal!
* Fonte - Revista Mundo e Missão

sexta-feira, dezembro 22, 2006

Intrigas palacianas no Palácio 02 de Agosto em Coari
Na base do sistema monárquico está sempre os amigos do rei, os funcionários de primeiro escalão, essas duas categorias nem sempre fazem jus ao lugar onde se encontram, na sua maioria das vezes estão aí por puro puxa-saquismo. Logo em seguida vêm os técnicos, esses quase sempre primam pela competência. Essas categorias estão sempre brigando entre si para vê quem tira mais proveito para o seu grupo ou determinada pessoa. Já aconteceu casos em que a cabeça do rei rolou pela força de uma ou outra categoria.
Essa modalidade marcou principalmente a idade média.
Hoje as intrigas palacianas se dão dentro do processo "democrático", apesar dos escolhidos se sentarem em seus tronos - no Palácio da Alvorada - no Palácio 02 de Agosto. E dentro da contradição de um país que legalmente é uma república democrática, mas, que de fato funciona com reis ditadores, as intrigas palacianas são um prato cheio.
No atual momento da história da terra do gás e do petróleo vivemos uma intriga palaciana, mais ou menos bem tramada.
A Câmara Municipal composta de dez vereadores, se encontra dividida ou separada. Na última eleição para presidente da casa, seis dos dez optou por uma chapa que não comunga com o atual prefeito. Pronto, a confusão está pronta, armada. É claro que nesse mato tem coelho. É visível que nenhum dos dez tem interesse de ajudar o município de Coari, o que conta são os interesses pessoais e basta!
Na noite da última quarta, dia 20, as armações fruto desse conchave de seis contra quatro começaram a aparecer. Eles votaram contra o orçamento de 2007 apresentado pelo prefeito.
Vamos esperar para ver comos terminará essa novela? Quanto custará a aprovação do orçamento de 2007 aos cofres coariense?
E isso é só o começo!

Vida de blogueiro II
Nesses últimos dois meses a vida tem sido corrida, como já escrevi em posts passados, além de toda essa correria parece que o blog anda meio emacumbado. Pois, têm sido vários os fatores que fazem com que ele não ande.
Ultimamente minha internet está horrível, eu, logo eu que estava elogiando o atual provedor que ia de vento em popa, parece que essa fase passou. Espero que as coisas melhorem.
Para o desandar ser completo, parece que até o blogger anda mal das pernas, as vezes leva mais de 24 horas para postar um post ou atualizar o template. Espero que passado esses tempos de mal agouro o Coaripolis volte ao normal!

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Loja da Moto Honda em Coari
Mais uma vez a loja da Honda foi fechada na terra do gás e do petróleo. Ninguém está entendendo o que está acontecendo, simplesmente se vê que a loja abre e fecha, abre e fecha.
Até onde irá essa novela?
O certo é quem necessita de tipo de material vendido pela loja, é submetido a comprar mais caro no comércio local.
Lembrando que a loja trabalha com vendas de equipamentos de caça e pesca. Geralmente quem mais compra esse tipo de material é o povo da zona rural!

quarta-feira, dezembro 20, 2006

Quem quer dinheiro aí?
Nesse fim de ano, a grande discurssão das casas que representam o povo e para isso foram eleitas: Brasília, Assembléias Legislativas e câmaras municipais pelo Brasil afora é de quanto cada um vai ganhar. Do outro lado está o trabalhador assalariado ganhando R$ 350,00 e querendo ganhar mais um pouquinho, sentir seu trabalho valorizado e poder colocar um pouco mais de comida no prato de toda família.
Claro que outro fator está se revelando para fazer todo tipo de "representante do povo" encha um pouco mais o seu bolso... vote neles!

Direito de resposta
O blog do Edinilson, um dos melhores da internet coariense, junto com o coari.com; publicou um post citando o Coaripolis esse inútil blog no seu post sobre Santa Luzia, chuva e o novo velho presidente da câmara.
Volto a afirmar o que disse no post que a decisão de escolher o atual presidente para ser o próximo presidente, foi feita em função dos interesses pessoais dos que nele votaram. Eles não votaram no atual presidente da câmara olhando os interesses do povo coariense, afirmo e volta a afirmar, reafirmar, votaram em seus próprios interesses.
Além do mais, a eleição para a atual gestão do presidente da câmara já tem em vista as próximas eleições para vereadores e prefeito, e nesse mundo ninguém mete prego sem estopas. Agora, nesse tempo e isso no Brasil todo, as próximas eleições já estão sendo tecidas, tramadas. E essas tramas como bem disse o Edinilson não se tecem em escritórios, digo, se tecem também por lá, como são tecidas em inúmeros encontros de diversos tipos, em casas, geralmente na área de trás das casas, em almoços, passeios, banhos, em bares, botecos e até nas alcovas, com suas mulheres, namoradas e namorados, companheiras e companheiros, amantes. Muitas decisões importantes desse mundo foram tomadas aí, nas alcovas, em sussurros.
Os novos grupos irão se formar, as talas estão sendo tecidas, como se tecem tupés, até sua definição por completa, daqui para lá, muitas águas ainda correrão por debaixo da ponte; ingênuo será quem achar que tudo já está tecido. Muitos acordos serão desmanchados, outros serão construídos.
Esse tempo é feito assim mesmo, a ambição pessoal sempre falando mais alto. Apertos de mãos, abraços, troca de favores, traições, tudo isso e muito mais, fazem parte desse mundo. E disso ninguém que está dentro dele está imune. É como está num igapó à noite e sem lanterna.
Todos estão aí pelos seus interesses pessoais.

Presépio ou presepada?... Só podia ser dele!

Investimento para gasaduto na Amazônia peruana é negado
O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) confirmou nesta terça-feira a pior previsão do governo peruano, ao não incluir em seus planos para 2007 um empréstimo de US$ 400 milhões ao consórcio Peru LNG para a segunda fase do gasoduto de Camisea, em Cuzco, relatou um alto funcionário da entidade.

Vida de blogueiro
Esse mês de dezembro estou tendo dificuldade de atualizar o blog, quando tenho tempo, a internet não funciona, quando ela funciona, não tenho tempo. As vezes tenho tempo e a internet funciona, não tenho conseguido fazer nada.
E assim o blog tem ido na correnteza até não sei quando!

terça-feira, dezembro 19, 2006

O Cientista Philip Fearnside é Pesquisador titular do Departamento de Ecologia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), em Manaus.
Portal Amazônia: Com relação ao Gasoduto Coari- Manaus, os benefícios são maiores que os impactos? Philip Fearnside: O gasoduto Coari-Manaus tem impactos menores do que outros. Mas, é preciso distinguir o gasoduto de Coari-Manaus do gasoduto Coari-Porto Velho, pois eles acabam sendo discutidos juntos. Leia mais.

Será que é verdade?
o Piatam pretende transformar a mostra num evento anual ou bianual, além de realizar pequenas exposições em escolas públicas e também levar às comunidades ribeirinhas entre Manaus e Coari (áreas de atuação do projeto) atividades lúdicas e de multimídia. Leia mais.

Workshop sobre as espécies aromáticas da Amazônia acontece em Belém
Qual a relação entre um doce de cupuaçu, uma cadeira feita de pau-rosa e um perfume à base de cumaru? Aparentemente não existe nada de semelhante entre esses produtos, mas todos foram feitos a partir de “plantas aromáticas”, conhecidas dessa forma por produzir um aroma forte e característico. Leia mais.

Enquanto isso o salário mínimo chega a R$ 375,00... uma fortuna!

Anori
Além do blog está devagar quase parando, tive que passar quatro dias desligado da net. Desde quinta estive em Anori. Retornei ontem a noite de lá, numa viagem estafante, levamos 19 horas para chegar.
Diário de bordo:
Na quinta de manhã viajei para Anori, antes de viajar tive que atualizar o blog e fazer mil e uma coisas, além de chover, o tempo era curto para tudo. Apesar de tudo, fazia tempo que não tinha tido oportunidade de fazer a bolsa com tanta calma. As 10 estava no porto esperando o Ajato para partir.
Às 11h00 partimos a chuva não parou, apesar de ser fina, durante a viagem ela ia oscilando, afinava e engrossava. O Ajato estava quase cheio, gente vinda de Tefé que está com seu aeroporto interditado, nós, passageiros de Coari, completamos sua capacidade para passageiros; mesmo assim, ainda foram várias as pessoas que entraram no barco em Codajás e tiveram que viajar em pé. Aqui na Amazônia, em se tratando de negócios, o importante é ganhar, a vida fica em segundo plano.
14h30 cheguei em frente a cidade que se encontra dentro de um lago. Troquei de barco, sai de um super veloz para um super devagar. Daí de onde estava levei 28 minutos para chegar até a cidade. A chuva continuava caindo fina.
Desde a primeira vez que aqui vir em 1988 a impressão que tenho é de uma cidade abandonada, velha, suja, esburacada. De 88 para cá foram inúmeras as vezes que fui por lá. O lago que está à frente da cidade é lindo, de encantar os olhos, isto quando está cheio. Nessas diversas vezes que estive nesta cidade vivi coisas lindas e desta vez não foi diferente. Sempre tentando viver cada uma dessas vezes com intensidade de trabalho e também de convivências com pessoas que marcaram suas passagens pela minha história.
Leia informações sobre o município.

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Natal dos vereadores
O Myrria, um dos melhores charguista do Brasil, expressa aqui como ninguém o que querem os veradores desse imenso País... imagine você o que os vereadores de Coari querem nesse Natal!

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Santa Luzia, Chuva... e o novo - velho Presidente da Câmara
Ontem a noite caia uma chuva fina, um vento, fazia frio, mas, em Coari o clima era quente. No bairro do Pêra celebrava-se a festa da padroeira do bairro, Santa Luzia. Antes das 16h00 o movimento de pessoas pela "ponte que nunca sai" era grande, era um indo e vindo. Estive lá para o momento religioso das festividades.
Apesar de ser um bairro da cidade, o Pêra ainda funciona quase em ritmo rural, trabalhadores ligados ao tipo de trabalho como roça, pesca, madeira. Também o modo de festejar a festa da padroeira entra nesse ritmo. O ponto alto do lado religioso é a derrubada do mastro; é um acontecimento que vêm de muitos anos atrás. É uma junção da religiosidade européia, misturada com a religiosidade indígena. Coisa típica da Amazônia.
O povo celebrou, rezou, pedindo a Santa Luzia intercessão junto a Deus para que o povo coariense aprenda a ver, tirar a venda da ignorância e reconheça seus valores, veja que toda riqueza do município não pertence a poucos, não é de pessoas de fora.
Do outro lado da "ponte que nunca sai", mais precisamente na Câmara municipal, os vereadores "cegos" ou melhor enxergando muito pouco, uma parte muito pequena de suas vidas - O BOLSO, votavam para escolher o novo Presidente da Câmara.
Votaram naquele que pagou mais, ofereceu mais. Um DINHEIRINHO a mais, não faz mal; desde que não seja o seu.
E assim Coari acordou, com um novo - velho presidente da Câmara, debaixo de uma leve chuva, talvez essa água que chove sejam lágrimas de Santa Luzia por esse povo que nunca aprende a votar, escolhendo sempre gente que não "olha", não "ver" os interesses do município, e sim, só os seus.
Quando será que iremos aprender a ver, enxergar?

Manaus tem o 3º maior PIB per capta
Pesquisa realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revela que Manaus tem o terceiro maior PIB per capta (total de riquezas produzidas dividido pelo número de habitantes) do País, com R$ 18.635,00. Perde apenas para Vitória, no Espírito Santo (R$ 29.951,00), e Brasília (R$ 19.071,00), respectivamente em primeiro e segundo lugares.
Os números se referem ao ano de 2004. São Paulo e o Rio de Janeiro ocupam a quarta e quinta posições, com R$ 14.821,00 e R$ 12.224,00, respectivamente. Depois vêm Porto Alegre e Florianópolis. De acordo com a pesquisa, não há alteração nessas posições desde 2002.
Entre 2003 e 2004, Manaus tem maior ganho de participação no PIB nacional (0,4%), e São Paulo, a maior perda (-2,5%). A análise dos ganhos e perdas na participação percentual do PIB de 2004, em relação a 1999, foi realizada considerando os municípios com pelo menos 0,5% do Produto Interno Bruto, ou seja, 25 municípios, que agregavam 35,5% das riquezas produzidas no País.
Apesar de toda sua riqueza, Manaus é uma terra de grande contrastes cociais, onde uma pequena minoria goza de excelente qualidade de vida e a grande maioria da população vive uma pobreza humilhante!

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Igarapé do Espírito Santo
Para quem é de fora de Coari, o Igarapé do Espírito Santo, é um igarapé que corta a cidade, quase que meio a meio.
No decorrer dos anos, ao menos nesses últimos 30, ele tem sofrido baques enormes; desde o aterramento de diversas fontes, olhos d'água e até mesmo o desaparecimento do igarapé do Inambú, sua maior fonte de abastecimento.
Três aterros de barro vermelho, foram golpes que o fizeram murcham um bom bocado. O aterro de Chagas Aguiar, o do contorno e o último, ligando o bairro de Santa Hefigênia com o bairro da União.
Além de todo esgosto residencial das casas que estão as suas margens ser despejado em seu leito, em toda cheia e em casa seca, o que sobra da sua mata ciliar, a canarana, é roçada.
É o golpe desses dias!

Rebanho bovino cresce mais na região Norte
As regiões Norte e Nordeste apresentaram as maiores taxas de crescimento no rebanho bovino em 2005 frente a 2004, embora o Centro-Oeste seja responsável por mais de um terço (34,7%) do efetivo nacional, segundo a pesquisa Pecuária Municipal 2005 divulgada ontem pelo IBGE. Os destaques de crescimento foram para Amapá (17,5%), Acre (12,1%), Roraima (10,5%), Pernambuco (12,0%), Alagoas (10,2%), e Maranhão (8,8%). As maiores reduções ocorreram no Distrito Federal (-10,8%), Rio Grande do Sul (-2,9%) e São Paulo (-2,5%).
Quanto mais gardo... mais devastação da floresta!

AMÉRICA LATINA
Quantos ditadores ainda teremos que queimar?
Pinochet, em prática nem conta. Fez tudo que tinha que fazer num dos regimes ditador mais sanguento dessa América Latina, marcada por tanta dor e morte.


Polícia Militar - Começou a faxina
Nós coarienses - esperamos que essa faxina chegue em Coari também!

Locadoras de carros registram crescimento em 2006
Lendo a notícia que as locadoras de carro de Manaus tiveram um bom 2006, locando esse ano mais que os anos anteriores muito me animei. Isso é bom para a economia do estado.
MInha surpresa foi ver essa notícia: "A área da construção civil rende bons negócios, por exemplo, em torno de 40% dos cargos superiores do gasoduto Coari-Manaus é composto por executivos argentinos. Assim, as empresas locam os veículos a fim de atendê-los". Leia mais.
Logo os argentinos!

terça-feira, dezembro 12, 2006

Sangento PM Tarado ataca em Coari e faz três estrupos
Um sargento da Polícia Militar identificado apenas como Tiago, está sendo acusado de estrupar três mulheres agricultoras.
Segundo informações do polícia de Coari, os estupros ocorreram no mês de novembro deste ano, quando o sargento participava de uma operação de combate ao tráfico de droga comandada pelo capitão Airton Norte.
As mulheres contaram que o sargento chegou na comunidade onde elas moram, no rio tambaqui, por volta das 23h. O policial se identificou para elas como sargento e as obrigou a ter relações sexuais com ele sob ameça de morte. "Ele disse que se a gente não fizesse aquilo com ele, ele nos mataria", afirmou uma das vítimas.
Fonte Jornal A Crítica - impresso.
Essa é uma boa causa para ser assumida pelas guerreiras de Coari. Agora eu quero ver se elas de fato buscam defender a mulher coariense, até porque são pobres e precisam de entidades como estas para fazerem valer seus direitos!

Outro mundo
Nesse período que antecede o natal, a Praça São Sebastião, desculpe, o Largo São Sebastião está hospedando novos habitantes.
São animais de outros lugares do planeta que vieram parar na terra do gás e do petróleo, isso através da Secretaria Municipal de Cultura.
Não sei como e nem porque chegaram onde estão, visto que estamos na Amazônia, local que têm a maior fauna do globo.
Possa ser, penso eu, que os nossos animais não servem para nossa praça, veja lá caro leitor a importância de um Largo dessa natureza.
É tão importante que nenhum animal amazônico pode vir habitar esse espaço de terra. Quando é que vamos começar a valorizar o que é nosso?

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Feitiço... Macumba... Panema
Esse blog não quer andar ou já deu o que tinha que dar. Além de toda trabalheira que estou vivendo nesse tempo, minha internet não anda bem das pernas, o blog engatou. Arrumo e ele se desarruma, tá com caboco, foi enfeitiçado, fizeram macumba, colocaram panema. É isso mesmo caro leitor... ou você não acredita?
Eu acerto, acerto, conserto o template e ele se desfaz sozinho; coisas de encates do fundo dos rios. Fico pensando que a cobra grande está na área. Urucubaca.
Enquanto isso acontece no blog, estranhos animais habitam a Praça São Sebastião, desculpem os entendidos, o Largo São Sebastião, assim, vamos cumprindo a sina de sempre imitar e imitar!

domingo, dezembro 10, 2006

Porém, poucas pessoas sabem qual o seu verdadeiro papel enquanto muitas ainda continuam sendo vítimas de violações dos direitos fundamentais, como à vida, à saúde, à educação, ao trabalho, à moradia. Leia mais.

Ditadura
Desde a chegada do europeus na América Latina, nós latino-americanos amargamos ditaduras, seguidas de ditaduras; uma atrás da outra. Ainda bem que ditadores são mortais como todas as outras pessoas.
Um deles nos deixa, parte, infelizmente aos 91 anos. Como diz o ditado dos antigos: gente ruim, é ruim até de morrer, alguns parece que querem virar pedra. Ao contrário de gente boa, geralmente na sua maioria morrem jovem. É uma lógica absurda ou se existe lógica diante do absurdo.
Morreu Augusto Pinochet, que por muito anos governou o Chile com mão de ferro, uma das mais duras ditaduras na América Latina. Leia mais.
O interessante é perceber que para muitas pessoas a ditadura é um bom negócio, visto que todo ditador é inseguro, então se cercam de pessoas que "puxam", bajulam, necessitam de está rodeados... e tudo isso é pago. Ditadores consomem na área da "puxação" boa parte do orçamento. Tudo isso pago com o dinheiro público. Com o nosso dinheiro!

sábado, dezembro 09, 2006

Internet
Esse blog anda capenga, capengando. Muitas coisas acontecendo pela terra do gás e do petróleo. Eu, sem muito tempo para nada e muitas coisas para fazer.
Enquanto isso a internet coariense está galopando, cresce a cada diapessoas com computadores conectados a rede mundial em casa. Os provedores estão se sobrecarregando e agora já está funcionando o Portal Coari, um novo provedor ou melhor um antigo provedor com conexão a telefone que está de volta com novo dono e nova tecnologia, agora, tecnologia via rádio.
Por outro lado as páginas sobre Coari crescem, seja os sites, como páginas pessoais, fotologs e blogs. Com esse blog quase parando, quem está se destacando e fazendo bonito é o blog do Ednilson. Parabéns!

Cúpula discute os rios da Amazônia
Países negociam um acordo sobre bacia hidrográfica comum na região
Os líderes e técnicos da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), reunidos na II Cúpula Sul-Americana, concordaram em assinar em 2007 uma Carta Amazônica que tem como objetivo preservar a bacia hidrográfica mais importante da região. O documento começará a ser discutido no primeiro trimestre do próximo ano em Lima pelos vice-chanceleres dos países envolvidos e não será definido até meados de 2007, em La Paz, durante um encontro de ministros das Relações Exteriores. A bacia amazônica é formada por Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela e abrange mais de 33% do território sul-americano.
Leia mais.

Será realizado neste domingo (10), às 8h30, a última edição de 2006 do projeto Comunidade no Jardim Botânico, promovido pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). Nesta edição, cerca de 300 moradores oriundos de comunidades da Cachoeirinha, Compensa e Riacho Doce participam, além dos alunos da Escola Municipal Marcílio Junqueira.
A programação inclui apresentações culturais e caminhadas nas trilhas, realizadas sob a orientação dos guias do Jardim Botânico. Também acontecerão oficinas de reaproveitamento de garrafas plásticas (PET), pintura, distribuição de mudas, dicas ambientais, as quais são coordenadas pelo Grupo de Educação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA).
“Quem comparecer ao Jardim Botânico também aprenderá um pouco sobre a migração dos grandes bagres da Amazônia: piramutaba, pirara, piraíba, além da importância da preservação dos mesmos para o meio ambiente. A oficina será ministrada pelo pessoal do Laboratório Temático de Biologia Molecular (LBTM/INPA). Na ocasião, os alunos aprenderão brincando com o jogo Piradados”, explicou o coordenador do projeto e servidor da Coordenação de Extensão (COXT/INPA), Jorge Lobato.

Saúde no interior do Amazonas
A falta de atendimento dermatológico de alto nível no interior e o crescimento desordenado da capital, em direção à floresta, onde estão os fungos causadores de diversos tipos de doenças da pele, preocupam o coronel alemão e um dos mais importantes dermatologistas e micologistas (especialista em fungos) da Europa, Dieter Reinel, 62.
Sua avaliação é que o Amazonas precisa ter frentes avançadas de dermatologistas e micologistas no interior, por ser a região mais carente e estar no local de origem da maioria dos fungos que atacam a população. "Aqui, as distâncias são muito grandes e os pacientes quando chegam no hospital já estão em estado bastante avançado com suas doenças de pele ", comentou. Leia mais.

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Céu coariense
O valor das tarifas aéreas para o interior do Estado foi tema de discussão ontem no plenário da Assembléia Legislativa.
Coari mais caro que Tefé
O deputado Liberman Moreno não entende o porquê de uma passagem aérea de Manaus para Coari ser mais cara do que para Tefé, cujo percurso é mais longo. Leia mais.

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Espaço aéreo coariense
O Brasil vive uma crise aérea sem precedentes na história da avião. São aviões que não chegam, outros que não saem; passageiros frustados e impacientes, dormindo em qualquer lugar, esperando infinitas horas pelos aeroportos do país.
Pasmem, em Coari a coisa é bem diferente, com uma tecnologia movida a cipó, visto que nem telefones têm, o aeroporto da cidade vive os seus melhores momentos. Vôos todos os dias e sem atrasos, pelo contrário, além de estarem saindo e chegando com pontualidade britânica, acontece até de se adiantarem. Isso mesmo aeronaves chegando e saindo antes dos horários previstos.
Voando contra a correnteza, melhor dizendo contra as correntes de ar, contra toda desorgnização dos aeroportos pelo Brasil afora.
Terça, tinha um vôo para às 15h30, cheguei no aeroporto às 15h20 e o avião já ia decolando. Perdi o vôo.
Estamos na frente tecnologicamente, usando uma tecnologia simples, alternativa, amazônica... movida a cipós. Isso é que é tecnologia!

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Arnaldo
O ex-vereador de Coari Arnaldo Mitouso, foi posto hoje às 16h00 em liberdade. Havia muito barulho de fogos desde cedo da manhã na terra do gás e do petróleo. Até agora, quase 23h00 de vez enquanto estoura fogos pela cidade.
No horário estabelecido para sua soltura, havia uma pequena multidão em frente a penitenciária, de onde sairam em carreata até sua casa no bairro de Tauámirim.

Coisas da vida
Desculpem mais o blog está devagar quase parando. As coisas estão se amotoando nesse fim de ano. Estou me esforçando para dar conta do recado.
Para completar o caos geral, vejam lá: minha máquina fotográfica digital quebrou, por pouco não me envolvia num acidente automobilístico, perdi o vôo e consegui deixar o template do blog de cabeixa para baixo, ainda está em processo de arrumação.
Isso tudo dentro de 48 horas. Espero que as próximas horas as coisas começem a melhorarem!

Apesar de longo... vale conferir!
Populações ribeirinhas da Amazônia se caracterizam por um modo de vida único que passa despercebido ao lado de indígenas
Quando se fala em povos tradicionais da Amazônia, é quase imediato pensar nas populações indígenas como herdeiras e guardiãs da floresta que vem sendo devastada nos últimos 500 anos. Um trio de antropólogos lança agora um novo olhar sobre outra população que, se não tem as mesmas raízes, é tão legítima quanto: as sociedades caboclas. Elas são resultado da miscigenação entre brancos e índios e por muitos anos foram vistas com preconceito, como 'testemunho da influência nociva da civilização'.
A evolução desse povo, que representa 90% da população rural amazônica, foi analisada por mais de 20 anos e é abordada agora no livro Sociedades Caboclas Amazônicas - Modernidade e Invisibilidade, organizado por Cristina Adam, Rui Murrieta e Walter Neves, antropólogos da Universidade de São Paulo (USP). Os três explicam a seguir o que as caracteriza.
Qual é a identidade do caboclo?
Murrieta - O caboclo não é uma entidade regional, mas uma categoria analítica. O termo surgiu com um certo teor de segregação e de preconceito, mas resistiu e hoje na verdade representa o ribeirinho, uma série de segmentos sociais que surgiram a partir das misturas entre as populações, mas que acima de tudo foram forjadas por um processo histórico. A Amazônia e o resto do Brasil tiveram histórias muito distintas. No período colonial, o vice-reinado do Grão Pará tinha vida própria. E ali surgiu um campesinato diferente - que não tinha ligação com o sistema de economia de plantation (caracterizado por monoculturas em latifúndios, como cana-de-açúcar no Nordeste).
Neves - Não é um povo biologicamente definido, mas que tem um estilo de vida comum de subsistência. Só que ao mesmo tempo são flexíveis, e se adaptam a novas ondas de mercado, como ocorreu no período áureo da borracha. Quando o caboclo tem uma possibilidade de entrar em algum tipo de mercado ele se engaja, mas sem tirar o pé de sua tradicional produção de comida básica. Acabou o mercado, ele se recolhe à sua subsistência. Isso dá uma grande autonomia para as famílias. Elas sabem que pelo menos o básico podem garantir com seu sistema de roça. Agora, quando surge uma oportunidade de melhorar a renda, eles rapidamente a agarram.
É daí que surge a idéia de que esses povos são invisíveis?
Murrieta - Por muito tempo, tanto a sociedade quanto a academia negligenciaram essa população porque os caboclos não se encaixam na imagem do 'exótico amazônico' na qual todo mundo estava interessado. O caboclo não é culpado pelo desaparecimento dos índios, mas foi visto assim. Só que eles são seus descendentes e mantêm seu conhecimento tradicional no que se refere à subsistência. O problema é que desde o século 19 o Brasil criou um lugar para o índio e outro para o branco. O índio era o passado idealizado e o branco era o futuro. E quem eram os caboclos? O campesinato indesejável, formado à margem do grande capital. Ele até fazia parte disso, e sofria influências, mas sempre manteve um nível de autonomia que o colocava à margem dos grandes sistemas agrícolas. O caboclo era um meio termo incômodo.
Neves - Além disso, existe a invisibilidade paisagística. Às vezes a gente entra na boca de um rio e fica com a impressão que ninguém vive ali, mas quando adentramos um pouco mais vemos uma casa, a roça. É uma população extremamente dispersa. Como não há grandes aglomerados, é espacialmente invisível.
Mas esse comportamento pode ser visto como uma espécie de involução se comparado com a existência des complexas sociedades ameríndias no período pré-Cabral?
Neves- Pelo contrário, acho que daí os caboclos tiraram dois aprendizados. Notamos que os caboclos são subnutridos e isso se explica, em parte, porque a floresta tem um limite em carboidratos. O cultivo da mandioca, a grande fonte calórica, é muito sujeito a perdas com as enchentes das várzeas. É de se imaginar que sociedades antigas possam ter colapsado numa situação dessas em que milhares teriam ficado sem comida.Talvez os caboclos tenham aprendido que é melhor se dispersar para produzir apenas o suficiente para o grupo familiar. Não ser muito visível também poderia ser interessante num contexto colonial, visto que os primeiros grupos indígenas exterminados foram os maiores e mais visíveis. Hoje a invisibilidade pode até ser revista, quando eles se inserem num mercado, mas não através do adensamento e da aglomeração.

Mas como eles se inserem no esquema de desenvolvimento sustentável, nos projetos de ganhar dinheiro com a floresta em pé?
Cristina - Acho que isso na verdade é mais um ciclo, como foi a borracha, a juta. É mais uma oportunidade de gerar um aumento de renda. Só que ninguém pensa hoje que o desenvolvimento auto-sustentável pode ser socialmente injusto. Pode acabar engessando a população exatamente nas mesmas condições em que ela vive hoje.

Nossas riquezas
Comunidade Indígena comercializa pimenta em pó
Cinco mulheres indígenas da comunidade de Vista Alegre estão participando do projeto Pimenta Pimin, criado pela Prefeitura de Boa Vista. Elas estão produzindo pimenta jiquitaia e outros produtos derivados. O destaque da produção é a pimenta em pó, que já está sendo vendida em dois estabelecimentos comerciais de Boa Vista.
O projeto tem como objetivo fazer o resgate cultural do cultivo da pimenta, que é característico da comunidade indígena, além de gerar renda para o grupo de mulheres e suas famílias. Atualmente, a comunidade tem 1.200 pés de pimenta jiquitaia sendo cultivados com o sistema de irrigação, que garante produção durante o ano todo.
Leia mais.

terça-feira, dezembro 05, 2006

Projeto Pintação - Praça do Urucu

O Portal paraense - o Bem Paraná. Na sua edição de hoje traz um excelente artigo tratando da temática da droga e mostra Coari como rota da droga nacional e internacional.
"Nas últimas décadas houve uma maior diversificação e hoje é possível identificar três grandes eixos por onde flui o tráfico nacional: um central, correspondente às cidades situadas na parte mais baixa do rio Solimões com a entrada da droga pela conexão Letícia/Tabatinga e pelos rios Içá e Japurá, de onde segue para Tefé e Coari e, por fim, a Manaus. Outro eixo é o ocidental, pela BR 364 em Rondônia e Mato Grosso. Por último, o eixo oriental que tem como referência a rota Belém-Brasília, cruzando o estado de Tocantins e que se aproveita da intensificação do comércio da soja que conquistou o mercado internacional." Leia mais.

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Natal Coariense
Sábado aconteceu na terra do Petróleo e do gás a abertura do programa natalino Autos de Natal, projeto da Secretaria Municipal de Cultura. A programação seguirá até o dia 17 de dezembro. No seu promeiro dia o sucesso de público bateu os anos anteriores.
Com certeza Coari precisa mais e muito desse tipo de programação cultural, que nos ajude a sair do esquema futebol, álcool, drogas e sexo. O desafio seja das escolas como da Secretaria de cultura é apresentar o mundo da nossa cultura, misturando o clássico com o popular.
Ao mesmo tempo que ir mostrando a cultura de fora, valorizar o que temos. Parabéns pela organização do projeto.
Por Coari
Nesse período a cidade se enfeita, luzes e brilho. Praças são iluninadas e os anjos lá são colocadas, claro que isso depende da praça. A Praça São João Batista por exemplo está a cada ano ficando de fora dessa ornamentação, detalhe, a praça fica no bairro do Urucu na periferia da cidade.
O bairro do Urucu, ironicamente nomeado assim é o bairro mais pobre da cidade. Digo ironicamente porque leva o nome do local onde está concentrada a mior riqueza por metro quadrado de Coari.
Pela sua pobreza, o bairro concentra todos os desafios sociais que Coari apresenta: drogas, prostituição, prostituição infantil, violência de toda ordem, grande consumo de bebidas alcoólicas, gravidez precoce, ruas quebradas e esburacadas, falta de saneamento básico e assim vai... nen quero me alongar mais sobre esse assunto!
Enquanto na praça São Sebastião há guardas até para vigiar ou guadar a grama, na praça do bairro Urucu, estamos há um ano sem a guarda municipal.
Percebendo essas necessidades e o abandono do bairro, começamos por lá o projeto pintação, que está sendo um sucesso. É uma tentativa de levar as crianças, adolescentes e jovens algo para fazer no sábado a tarde e a noite. Lá principalmente as crianças estão abandonadas a sorte de todo tipo de situações negativas.
É uma fagulha, diante de tantas luzes pela cidade!

sábado, dezembro 02, 2006

Modelo – O sucesso do Empreender-JP ultrapassou as fronteiras do Estado e despertou o interesse de várias cidades do País. O programa vai servir de modelo à implantação de uma iniciativa semelhante em três municípios do Estado do Amazonas. Os prefeitos das cidades de Coari (terra do petróleo e do gás), Maués (terra do guaraná) e Manaus, capital amazonense. Leia mais.
"Produção recorde de alimentos em Coari"
"O município de Coari espera encerrar o ano de 2006 com uma produção recorde de alimentos. Antes mesmo de finalizar o ano em curso, o prefeito Adail Pinheiro, através da Secretaria Municipal de Agricultura e Infra-estrutura Rural (Safrar) já tem dados suficientes para apostar numa supersafra. Leia mais.

Nossa Riqueza
Couro de peixe é utilizado na produção de sandálias femininas
Uma experiência que deu certo. É assim que pode ser definida a empresa Green Obsession, que hoje produz sandálias femininas e acessórios, como, bolsas, cintos, porta-níqueis, a partir do curtimento do couro de peixe de espécies amazônicas (tambaqui, pescado e aruanã). A técnica foi desenvolvida pela Coordenação de Pesquisas em Tecnologia de Alimentos do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (CPTA/INPA) e, hoje, já é utilizada por várias empresas da região. Leia mais.

Por Coari... Mais fotos e das boas no blog do Edinilson... pensei que era o único morador de Coari que conseguia ver essa outra Coari!


sexta-feira, dezembro 01, 2006

Magistrados
Veja lá a relação entre trabalhadores que ganham um salário mínimo e os magistrados do Brasil!