sexta-feira, março 30, 2007
quinta-feira, março 29, 2007
A maior parte da cidade de Parati se mantém como foi feita, isto é toda uma arquitertura portuguesa.
Em Coari também temos um casarão com esta estrutura, é a casa da família do nosso saudoso Alveolos. Outro dia falando com um membro da família, ele me dizia que eles estão vivendo um drama com a casa, numa negociata não muito certa com a prefeitura.
O que é visível é a deteriorização da casa, está desasbando devagar. O estado do imóvel é lastimável. Enquanto gastamos vinte milhões para construir casas de madeira na zona rural, não conseguimos cuidar do nosso maior patrimônio arquitetônico e histórico.
No município de Parati o peixe é uma das economia, faz um bom capital de giro para os paratienses.
Ob.: agradeço e peço desculpas ao Louro por postar aqui seu belo trabalho!
quarta-feira, março 28, 2007
Há um velho ditado que diz que para conhecer uma cidade é preciso andar a pé. Esta cidade faz sua parte para que isso aconteça, todo o centro histórico é cercado por uma corrente. Também, pudera, as ruas de pedras não aguentaria o trânsito de automóveis.
Caminho Velho - Liga Parati a Ouro Preto
Caminho Novo - Liga o Rio de Janeiro a Ouro Preto
Rota dos Diamantes - Liga Ouro Preto a Diamantina.
terça-feira, março 27, 2007
Depois de várias jornadas de palestras que pareciam não ter fim, tirei três dias de folga. Até porque ninguém é de ferro.
Com uns amigos que conheci por aqui vir parar em Parati.
Me encantei com essa cidade desde que li o romance O Sorriso do Lagarto de João Ubaldo Ribiero.
No Saindo de Aparecida, no meio do caminho está Cunha, parada obrigatória nessa cidade histórica que é um brinco.
Viemos fazendo o caminho Real, a estrada do ouro. O percuso é para encher os olhos e alma e quando entramos na estrada tudo muda, barro e pedra, uma tentativa de manter tudo como era no seu tempo (volto a postar sobre esse assunto.
A primeira foi numa praia, num restaurante simples e muito simpático de uma amiga de um dos meus amgios. Camarão, gelada, peixe!
Na cidade eles me levaram para a Pousada dos Contos de uma gente amiga. Lá, aqui tivemos a recepção calorosa da gerente geral Yara, amor de pessoa.
segunda-feira, março 26, 2007
Hoje a noite estive fazendo um palestra para os alunos Faculdade Tecnologia de Guaratinguetá. estavam lá os alunos dos cursos de Tecnologia de Gestão Empresarial e Tecnologia em Informática. auditório lotado, uns 280.
O tema da palestra foi "Aspectos sócio-ambientais da Amazônia", a turma toda estava num silêncio atencioso, como quem ouve uma sinfonia.
Comecei às 19h30 e fui até às 20h45, infelizmente o tempo foi pouco. Tinha que ir para Cachoeira Paulista para uma entrevista na TV Canção Nova.
TV Canção Nova
A entrevista que concedi na TV Canção Nova girou mais no tema da Campanha da Fraternidade. Meu entrevistador estava muito bem informado sobre a Amazônia. Uma vez que o programa era ao vivo e para todo o Brasil, o friozinho na barriga apareceu.
Participar de um programa que tem alcance nacional e ao vivo é uma coisa. Fios, luzes, head phones, câmaras, tvs para todo lado. Tudo isso para mostrar apenas o centro. É uma parafernália sem fim.
Toda essa maratona que estou vivendo aqui nesse pedaço paulista do Brasil está sendo sobre a Amazônia. Já Perdi a conta de quantas palestras proferi. E são muitos os rumos que podem tomar uma palestra sobre a temática Amazônica: sua floresta, seus povos, petróleo, gás, ditadura dos prefeitos, desmatamento, queimadas, grileiros, corrupção, latifúndio, educação, saúde, justiça, gado, soja, transporte, água, peixes, população, cultura, barcos, entre outros.
Todos esses assuntos acima tratei nas palestras e ainda terei outras, a maratona ainda não terminou. Em todas, o tempo sempre foi pouco e uma chuva de perguntas para responder.
Espero está ajudando esse povo daqui conhecer um pouco mais a Pátria das Águas.
Os médicos estrangeiros que atuam no interior do Amazonas sem registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) vivem o dilema de serem considerados, ao mesmo tempo, "heróis e bandidos". Sem o CRM, são legalmente criminosos, mas diante da falta de profissionais na região, são os heróis que salvam a vida de pessoas carentes todos os dias.
Não há levantamento oficial sobre a quantidade de médicos estrangeiros que atuam na clandestinidade no Amazonas, mas a existência desses profissionais já se transformou em regra. Leia mais.
Infelizmente esta prática está ficando muito comum. Em Coari são vários os médicos estrangeiros. Devemos refletir o porque isso está acontecendo. Sei que tem gente muito boa, que se dedica e faz do seu trabalho um verdadeiro sacerdócio. Lembrando aqui o nosso saudoso Dr. Roque. Uma multidão sentiu muito sua partida do nosso meio.
Mais não tenhamos dúvidas é um problema a ser resolvido!
Supremo Tribunal Federal suspende execução de liminar e mantém comissão legislativa que processa prefeito de Coari (AM)
A linguagem é difícil de ser entendida, muita técnica. Sei que é um modo próprio da comunicação desse tipo de comunicação. Mais poderia ser mais simples e compreensiva!
Quanto maior o preço do petróleo mais cresce o repasse da Petrobras para os municípios onde ela explora jazidas desse liquido tão conflitoso. O Jornal o Globo noticiou que o petróleo atingiu seu maior valor até então.
E aqui estamos nós, quanto maior o preço, mais dinheiro é repassado para Coari. Só não sabemos para onde vai todo esse dinheiro!
Meus fins de semana aqui em Aparecida têm sido corridos, são em média 08 palestras em vários bairros de Guaratinguetá, cidade vizinha. Ontem foi uma festanja na cidade com o lançamento do CD com o Hino oficial de Acolhida ao Papa Bento XVI. Segundo o Santuário, aproximadamente 15 mil pessoas participaram do evento. E eu trabalhando, morto de cansado. Nesse mesmo horário estava fazendo uma palestra em Guaratinguetá. Uma pena!
Veja essa: “Estou à vontade com o presidente”
domingo, março 25, 2007
Começou mostrando que de fato somos o segundo município mais rico do Amazonas e por isso temos que gastar... mais isso fico para poucos... só para aqueles que nós votamos neles para eles fazerem isso:
Câmara de Coari tem maior custo no AM
A Câmara Municipal de Coari (município a 255 quilômetros a oeste de Manaus) tem o maior gasto por habitante entre os seis maiores municípios do Amazonas, incluindo a capital Manaus.
O Jornal também mostra que não são todos os jornalistas que não estão nem aí para a realidade do nosso mundo e que nem todos podem ser comprados. E isso quem nos diz é Ribamar Bessa:
Um Brasil que Adail não viu
Taqui pra ti
Vocês viram só como os cariocas morrem de inveja dos amazonenses? A campeã do carnaval de 2007 de Manaus foi a Escola de Samba ´A Grande Família´, do bairro São José, que desfilou com o enredo ‘Coari, um Brasil que Cabral não viu’. Deu certo. Por isso, uma escola de samba do Rio de Janeiro - a ‘Grande Rio’- anunciou que vai copiar o esquema e levar para o desfile da Sapucaí, em 2008, o enredo “Coari, a rainha do Solimões”. Ninguém suspeitava que o Amazonas, um dia, exportaria samba para o Rio.
Esse desfile eu não perco de jeito nenhum. Coari sempre foi a ‘Princesinha do Solimões’, conforme canta o hino oficial da cidade, letra de Dona Higina e música do padre Antônio. Se agora exibe o título de ‘rainha’, o ‘up grade’ deve ter sido por força de algum decreto do prefeito Adail Pinheiro. Fico imaginando a letra do samba-enredo, os carros alegóricos, a ala das baianas e as fantasias no desfile do carnaval carioca do próximo ano. Modéstia à parte, tenho sugestões a fazer.
Carros alegóricos
Morei em Coari, conheço sua história, posso sugerir, por exemplo, que o primeiro carro alegórico, intitulado ‘a grande família’, seja uma gigantesca maloca. Lá dentro, todos os Lins e Pinheiros, contratados sem concurso, representando os índios Yurimagua, Passé, Juma e Miranha, donos originais daquele território. Na cumeeira da maloca, vestido de guerreiro indígena, com uma tanga, um cocar e uma borduna, o presidente da Assembléia Legislativa, o ‘Belão’, filho de alemão.
O segundo carro terá a forma de um grande forno de padaria. Fantasiado de padeiro, com um chapéu branco, o próprio prefeito Adail Pinheiro, passa o desfile todo colocando trigo no forno e retirando de lá cimento e tijolo. A alegoria pretende mostrar que Coari é a única cidade do mundo onde acontece o milagre de uma padaria produzir cimento, conforme todos nós sabemos e as notas fiscais do prefeito confirmam.
O terceiro - o carro da mala preta - aparece empurrado pelo vice-prefeito, Rodrigo Alves (PP - vixe vixe!) com dólares pendurados por todos os lados, enquanto um dos componentes, simbolizando a Justiça, abaixa os olhos para nada ver. Sambando lá no alto, duas celebridades locais: Karen Mota, a coariense que conquistou espaço no Caldeirão do Huck, e Odinéia Padilha, a líder comunitária do bairro do Pêra. Elas protestam em nome dos servidores municipais, garfados pelo prefeito em R$ 40 milhões de suas contribuições previdenciárias.
Não pode faltar, nesse desfile, o carro da memória, lembrando aquilo que muita gente quer esquecer. A Grande Rio pode convidar para esse carro celebridades nacionais como os companheiros Collor de Mello - comandante do esquema PC Farias, Reinhold Stephanes - o aposentado precoce, Balbinotti - ex-quase ministro da Agricultura envolvido em falcatruas, e todos os companheiros usineiros, heróis nacionais.
Samba enredo
O samba enredo fica por conta de Francisco Simeão da Silva, o ‘Chagas’, menestrel de Coari, que cantou com muito engenho as personalidades da cidade, como Alexandre Montoril, Chico Duvidoso, Chico Pimba, Raimundo Boca Mole, Zé Tacacá, Chico Enfermeiro, Galinha-Doida, Sabá Tartaruga, Raimundo Anzol, João Cavalaria, Manoel Botija, Vicente Pé-de-burro, Faz-que-dorme, Egildo comedor de vidro, Raimundo do Pau Torto, João Bunda Branca e tantos outros de apelidos sonoros e poéticos.
Aqui vai uma pequena amostra do que Chagas escreveu, o que lhe garante ser indicado como autor do samba-enredo da Grande Rio para o desfile de 2008. Talvez ele consiga encontrar a rima mais adequada para Adail.
Meu senhor, preste atenção / que não vou sair do tom,
Mostrando que sou entendido / possuidor deste dom,
Por isso é que lhe garanto / recordar é sempre bom.
Comece agora mesmo / Mas antes pare e pense
O que vou falar agora / para o povo amazonense
Vamos juntos recordando / o esquecido coariense
Você talvez não conheceu / ou seu nome nunca ouviu,
foi um grande prefeito / que nesta terra surgiu.
Seu nome era conhecido / por Coronel Montoril.
Assim passou o tempo / o Coronel foi primeiro,
mas para recordação / ficou o seu companheiro
de nome bem conhecido / chamado Chico Enfermeiro
Chico Enfermeiro se foi / Galinha Doida surgiu
só querendo ser bonito / mas beleza nunca viu
Ciscou, cantou e voou / com pouco tempo sumiu.
O Chico Doido morava / lá na Chagas Aguiar,
dono de uma serraria / onde vivia a trabalhar
com o tempo o Chico se foi /deixou vago seu lugar.
Surgiram quatro irmãos / antes do raiar do sol
Um era Sabá Tartaruga / outro Raimundo Anzol
E João Cavalaria / mais Manoel Botija Mongol.
Deixemos os quatro irmãos / para seguir mais seguro
e falar de um personagem / cujo nome eu sussurro
você ainda se lembra / do Vicente Pé-de-burro?
O tal Chico Duvidoso / é difícil que se esqueça
pois tinha um mal danado / e vivia às avessas.
Passava o dia todo / duvidando com a cabeça.
Balançava pra todo lado / E só fazendo besteira
cada vez que balançava/ Era fazendo asneira
Duvidoso foi embora / ficou Zé Gameleira.
Zé Tacacá era gago / apoquentava os vizinhos
Bem perto dele morava /nosso amigo Zé Roxinho
Se subisse mais um pouco / encontrava o Cachimbinho.
Boca Mole era um velho / que tinha o lábio aleijado
os beiços tipo molambo / correndo pra todo lado
Quem não olhasse direito / dizia que foi cagado.
Esta Maria Poronga / era difícil de entender
Pois pelo nome da mesma / era dura de roer
Com este seu apelido / ela devia de acender.
Zé Cururu era feio / todo cheio de pelanca,
Apareceu um outro / que vivia na barranca
Atendia pelo apelido / de João Bunda Branca.
O famoso Corta-água / pelo povo era enxergado
Pois sofreu um acidente/ que o deixou aleijado
Quando andava pela rua / tinha o corpo baleado.
Era chamado Corta-Água / pelo jeito dele andar
Parece que vinha cortando / todo tempo sem parar
Quando andava pela rua / não parava de dançar.
P.S. - Já que estamos no Solimões, podemos subir o rio até a fronteira. Lá, a juíza de Benjamin Constant, Cláudia Batista, recebeu o título de "cidadã benjaminense", concedido pela Câmara Municipal, presidida pelo vereador conhecido como Xeruca, o que deixou a população indignada. Mas faz sentido. As câmaras municipais só concedem esse título a pessoas residentes em outras cidades, que é o caso da juíza, que mora em Tabatinga. Dessa forma, a Câmara confirma o que publicamos anteriormente.
O senador Alfredo Nascimento está na capa da revista Istoé. Ele foi um dos candidatos a senador que mais votos ganhou dos coarienses. Hoje acusado de comprar votos. Isso só confirma o negócio de compra e venda de votos na terra do gás e do petróleo.
sexta-feira, março 23, 2007
A Cidade de Aparecida
Lá se foi mais um mês da minha vida, este tendo passado tendo como base, moradia, a cidade de Aparecida. A saudade é grande. Saudades das pessoas e tudo que é o mundo amazônico. Vai um pouco de história desse mundo daqui para viverem comigo esse pedaço de Brasil.
A região do Alto Vale do Paraíba foi formada, em grande, parte por tropeiros que seguiam viagem para outros estados brasileiros. A produção do café teve destaque durante muitos anos, mas atualmente, a agropecuária e o comércio são as principais atividades da região.
Distante 160 Km da cidade de São Paulo, a cidade de Aparecida tornou-se conhecida devido a sua importância religiosa, e hoje é chamada de “Capital Mariana da Fé”. O nome da cidade foi dado em homenagem a Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Padroeira do Brasil.
Por Volta de 1745, para abrigar a Imagem Santa, foi construída a capela do Morro dos Coqueiros. Nasce então, a cidade de Aparecida. Como era crescente número de fiéis que visitava o local, fez-se necessário a construção de uma igreja maior, concluída em 1888, e conhecida atualmente como "Basílica Velha".
Finalmente em 1928, a vila que se formou ao redor da capela foi emancipada de Guaratinguetá. Atualmente, Aparecida recebe cerca de 7 milhôes de romeiros por ano. Aparecida é o maior centro de peregrinação religiosa da América Latina.
Sua população é de 34.904 habitantes, segundo o Censo 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além dos templos religiosos, a cidade também reúne atrações como parque temático, aquário e museus.
Dentre os eventos locais, destacam-se a Festa de Nossa Senhora Aparecida, no dia 12 de outubro, que reúne mais 100 mil fiéis, e a Festa de São Benedito, que conta com a apresentação de diversos grupos folclóricos.
A Prefeitura de Coari paga religiosamente, todo mês, a aposentadoria de uma faxineira apelidada de Chicão. É isso mesmo! Você não leu errado, leitor (a)! Pode soletrar: ce-agá-i-CHI, ce-a-o-til-lhão-CÃO, CHI-CÃO. O Tribunal de Contas do Estado (TCE), em edital publicado no Diário Oficial de 29 de dezembro, deu prazo de trinta dias para Chicão, que é do sexo masculino, esclarecer sua estranha situação de faxineira aposentada.
quinta-feira, março 22, 2007
Cantos de pássaros da Amazônia embalam romances dos personagens
Tão diversa quanto a fauna e a flora da Amazônia é a profusão de sons emitidos pela floresta. São incontáveis animais com suas sonoridades características, as folhas a balançar, o vento a produzir sua música própria. Por isso, fazer a sonoplastia da minissérie é uma tarefa que exige bem mais do que os tradicionais recursos técnicos utilizados em uma novela que se passe em um ambiente urbano. Prova da importância dos ruídos da região na trama é que alguns personagens até têm como tema um canto de pássaro específico. Leia mais.
Os estudantes estavam com grande apreensão em relação a minha pessoa, esperavam chegá lá um índio, no sentido mais antigo da palavra: pelado, pintado e de arco e flecha. Passado esse primeiro momento, assim meio de surpresa, a palestra sobre a Amazônia desandou.
Foram mais de duas horas da minha parte e depois uma infinidades de perguntas, dúvidas e curiosidades que não acabavam mais. Tentei responder a todas da melhor forma possível. Na sua maioria querendo saber dos índios e das coisas da floresta, mesmo quando eu já tinha explicado que o mundo indígena é a menor parte da população da Amazônia. Infelizmente eles se tornaram um ícone que representa a todos nós amazônidas.
quarta-feira, março 21, 2007
Como poderemos comemorar o dia da água numa cidade onde o sistema de esgoto coloca tudo quanto é de fezes dentro de suas águas.
Nosso Igarapé do Espírito Santo está aí para ser testemunha. São inúmeros os canos que saem das casas que estão ao seu redor e colocam todos os dejetos dos sanitários direto no seu leito. Parecem canelas de girafas. Sinto muito pelas crianças que aí moram, visto que as águas contaminadas são uma das poucas opções para o lazer delas.
Pelo outro lado da cidade, no lago estão os flutuantes e como não bastasse esses, há também os matadouros públicos.
Nossa Água se pudesse reclamaria muito de nós coarienses pela falta de uma consciência ecológica, pela falta de políticas públicas que de fato cuidasse desse líquido tão precioso. E não adianta fazer esses tipos de iniciativas, elas são apenas paliativas, nada resolvem.
No geral, em todo planeta Não há nada o que Festeja no Dia Mundial da Água.
Post um pouco da matéria: Os pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) alertam para um problema grave que está acontecendo no entorno da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá: a matança desordenada de botos. Alguns animais foram encontrados mutilados por anzóis e redes de pesca.
A matança está acontecendo porque os animais servem de iscas para a pesca do peixe piracatinga, o qual é apreciado como alimento na Colômbia e encontrado em muitas partes da bacia do Amazonas.
A piracatinga é um peixe necrófago, ou seja, alimenta-se de cadáveres de animais aquáticos, por isso, ele não é consumido do lado brasileiro. Dessa forma, toda a pesca é exportada para o país vizinho por meio de barcos lotados com o peixe, além de outras espécies de peixe-liso. “Os barcos sobem pelo município de Tefé deixando o gelo nas comunidades ou com os pescadores e quando voltam coletam o pescado e, junto, a piracatinga.
Além da equipe do projeto Boto, existem outros técnicos e pesquisadores que fazem o monitoramento dentro da reserva. Eles detectaram os mesmos problemas nas proximidades de Mamirauá e em algumas localidades entre Coari e Tabatinga. Segundo Silva, existem comunidades que estão, praticamente, sobrevivendo da pesca da piracatinga.
A matéria meio sem querer levanta a complexa situação que vive a pesca na Amazônia, com destaque para a região do médio e alto Solimões. Nessa região a pesca predatória tem feito verdadeiro estragos nos lagos, igarapés e rios, e isto em todos os municípios da área. Quase sempre com a autorização das autoridades locais, que na maioria das vezes fazem vista grossa para a problemática. Voltarei num outro post sobre esse assunto
Os botos fazem parte da mitologia do mundo Amazônico. Sobre eles são tantos os casos, sua lenda permeia o imaginário da gente local. A sabedoria do Amazônida, soube usar esta lenda para
aplacar a ira de maridos traídos e pais enganados, quando suas mulheres ou filhas engravidam fora do domínio doméstico.
Infelizmente até nossos botos começam a sofrer e com eles nossas lendas e mitos!
terça-feira, março 20, 2007
O Brasil se gaba de ser o principal dono da Amazônia e repudia a idéia que surge de tempos em tempos de internacionalizar a maior floresta tropical do mundo. Apesar disso, para manter a selva de pé, o País depende em grande parte de dinheiro estrangeiro. De acordo com um levantamento feito pelo Estado, Alemanha, Estados Unidos, Japão e Holanda investem juntos por ano R$ 108,9 milhões na preservação da floresta brasileira. Leia mais.
O empresário Jaime Benchimol é diretor-presidente das empresas Bemol-Fogás, com sede em Manaus, um dos mais importantes grupos empresariais da Amazônia. As empresas do grupo estão em diversas atividades, incluindo distribuição de GLP (gás de cozinha), lojas de departamento e exportação de produtos naturais.Jaime Benchimol é filho de Samuel Benchimol, empresário, escritor e pesquisador da Amazônia, falecido em 5 de julho de 2002 e que deixou no conjunto de sua vasta produção intelectual, importantes obras sobre a região.
Para falar sobre Meio Ambiente, Amazônia, Pólo Industrial de Manaus e economia, Jaime Benchimol concedeu ao Portal Amazônia, a seguinte entrevista: Leia aqui.
Esta será uma das conseqüências do aumento previsto de entre 2 e 4,5 graus da temperatura média da Terra em relação ao nível de 1990. "Milhões de pessoas" serão ameaçadas pelo aumento do nível do mar se o aquecimento chegar a 4 graus, e um quinto da população mundial pode sofrer com inundações, de acordo com as conclusões expressadas na minuta.
O novo trabalho seguirá ao apresentado pelo IPCC no começo de fevereiro, em Paris, sobre a magnitude das mudanças climáticas em andamento no planeta. Os rendimentos agrícolas nas regiões de latitude média do globo podem aumentar de forma temporária em uma primeira fase, mas diminuirão de forma generalizada se o aquecimento chegar a três graus. Nas áreas mais quentes, a capacidade de adaptação dos cultivos será muito limitadas, e isso aumentará em até 120 milhões o número de pessoas expostas às crises de fome.
O IPCC considera que se tornarão mais agudos fenômenos que vêm sido observados nos últimos anos, como a instabilidade dos solos de montanha e das regiões em torno dos pólos, a modificação da flora e da fauna nas áreas polares, a alta da temperatura de lagos e rios, a antecipação dos fenômenos típicos da primavera e mudanças de calendário das migrações de aves.
O IPCC afirmou que a temperatura da Terra aumentará entre 1,8 e 4 graus centígrados até o final do século, o que se deve com uma "probabilidade muito alta" à atividade humana.
segunda-feira, março 19, 2007
domingo, março 18, 2007
A iniciativa do trabalho, que já chegou a retirar de 20 lagos do Purupuru cerca de oito toneladas de lixo, partiu do diretor da escola, Paulo Amaro, preocupado com a quantidade de lixo jogado pelos moradores nos lagos e com os efeitos que essa poluição poderia trazer para a comunidade de quatro mil pessoas.
Quase três anos depois, o trabalho já rende frutos. De acordo com as informações do diretor, no ano passado foi recolhida uma tonelada e meia de lixo pelos comunitários e alunos da escola. Para muitos, essa quantidade de lixo recolhida pode ser considera grande, mas se comparada com o que foi retirado dos lagos no início do trabalho, já pode ser considerada uma grande vitória, na avaliação de Paulo Amaro, que credita esse resultado ao trabalho de conscientização colocado em prática a partir da escola.
Segundo ele, a iniciativa não se esgota, pois a intenção é tornar os cidadãos de Purupuru, tanto comunitários quanto estudantes conscientes do valor da água na vida de todos, e assim zerar a quantidade de lixo depositado nos leitos dos lagos do município.
De acordo com informações da Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), o trabalho do projeto S.O.S Igarapé repercute positivamente entre os comunitários, até porque 80% dos alunos usam transporte escolar fluvial para chegar até a escola. A escola atende 941 alunos nos níveis e modalidades de ensino fundamental, médio, educação especial e Educação de Jovens e Adultos (EJA).
No âmbito da gestão escolar, aliás, a escola vem se destacando. No ano passado, venceu o Prêmio Gestão Escolar, se constituindo na primeira escola do interior a ganhar a premiação no Estado do Amazonas. Por conta do prêmio, o diretor Paulo Amaro, juntamente com outros 25 gestores de escolas públicas brasileiras, participou de um intercâmbio nos Estados Unidos.
Fonte: Amazonas em Tempo
sábado, março 17, 2007
sexta-feira, março 16, 2007
O Jornal A Crítica de hoje traz duas matérias interessantes sobre dois acontecimentos. a primeira foi a de uma reunião promovida pela Ordem dos Advogados do Brasil - Am.(AOB), com a participação da Defensoria Pública, a Associação de Magistrados do Amazonas (Amazon) e o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJA). O objetivo era de discutir problemas e apontar soluções para a Justiça. Há uma necessidade enorme de iniciativas dessa natureza. Nossa justiça por uma situação de pouca credibilidade.
A outra matéria é sobre uma outra reunião que teve como pauta a prostituição, esta por sua vez aconteceu em Madri. A prostituição é um grande desafio para o mundo.
Nesses últimos anos anos os índices de prostituição têm aumentado de forma alarmante na Amazônia e Coari não está fora dessa rota.
Na verdade, essas duas reuniões deveriam ter acontecido em Coari. Em Coari enquanto a justiça não funciona, a prostituição funciona e bem. Aliás, a justiça está prostituida, quem paga mais, leva!
quinta-feira, março 15, 2007
Hoje, meia noite, portanto, faltando pouco menos de duas horas acaba o prazo para o atual prefeito cassado Adail Pinheiro recorrer junto aos órgãos competentes para derrubar sua cassação, isto é, ele está cassado, mais até hoje ele poderia está atuando como prefeito. Amanhã ele continua prefeito cassado, mais fora do cargo. Claro que pode recorrer. E a maioria das pessoas acreditam que ele voltará a assumir o cargo.
Na verdade é difícil explicar o que acontece mesmo, vai ver que nem eles sabem, quanto mais nós, simples mortais. O certo é que na mídia há um silêncio sepulcral sobre o caso, até mesmo na internet. Por uma parte por medo, pela outra por falta de conhecimento.
Nesses últimos dias entramos na fase mais crítica da coisa. Fato ilustrativo desse momento foi a prisão do diretor da Rádio Nova Coari FM, por não atender uma ordem judicial do juiz num caso de direito de respostas aos vereadores.
Parece que as coisas começaram a sair da área da racionalidade nessa altura do campeonato, infelizmente.
Tudo isso por causa do orçamento multi-milionário desse ano: 168 milhões. O dinheiro está mexendo com a cabeça, a ganância de muita gente. A situação dividiu Coari, quem está contra, quem está a favor. É uma pena. Passamos de uma cidade pacata, acolhedora, onde todos se conheciam e vivíamos em paz, para uma cidade quase em pé de guerra.
Todo esse dinheiro poderia servir para construir uma cidade mais humana, mais justa. Investir para valer na educação das crianças e jovens. Digo para valer, pois os resultados iriam aparecer nas boas notas nas provas do Enem, assim estaríamos entre os melhores do Brasil. Nada disso está acontecendo todo mundo quer tudo para si e os 168 milhões ficando nas mãos de pouca gente.
A riqueza do petróleo que poderia servir para unir, está trazendo desunião entre associações, religiões, amigos, entre famílias e até mesmo entre membros de uma mesma família.
Será que não é hora de juntar nossas mãos, idéias e formar uma só família, a família dos coarienses, com os nascidos na terra, com os de fora e olharmos na mesma direção para o bem de Coari?
As queimadas amazônicas e o aumento da poluição global criarão alterações na paisagem amazônica nos próximos 14 anos. A previsão é de três órgãos: o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO-ONU) e o Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC). No Acre, a previsão é de períodos de estiagem cada vez mais intensos, como o de 2005.
As queimadas na Amazônia nos últimos 15 anos, segundo o Inpe, causaram o desflorestamento de 1,64 mil quilômetros quadrados de vegetação por mês - o que representa 19,72 mil por ano, em média.
"Uma mudança climática não significa apenas alteração das condições de temperatura ou do ciclo de chuvas. Ela pode implicar uma profunda transformação interna de todos os ciclos da natureza, que são responsáveis pelo fornecimento de água potável, e de outros detalhes que afetam diretamente a vida de todos nós", explica o físico Alejandro Fonseca Duarte, do Grupo Acrebioclima.
A pesquisa aponta também que o governo federal ainda não conseguiu frear a atividade de agricultores sobretudo em
Mato Grosso e Pará. Os números divulgados não foram tabulados por Estados, mas, de acordo com o MMA, 10.943 quilômetros quadrados foram destruídos pelo desmatamento só no ano passado. Em 2005, foram 12.318 quilômetros quadrados.
Fonte: Amazônia.org
A Deputada Vanessa conseguiu através da Comissão da Amazônia que seja realizada audiências públicas com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, para debater o processo de implantação da Lei de Gestão de Florestas Públicas e de uma visita dos parlamentares às obras do gasoduto Coari-Manaus. Leia mais.
Comissão da Amazônia: uma década de debates regionais
A Comissão da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional (CAINDR), da Câmara dos Deputados, completa 10 anos em